Caso Mc Kevin: Perícia detalha o que aconteceu no dia da morte
Fotos mostram um espaço sem organização, com embalagens de preservativos, toalhas jogadas no banheiro, garrafas de gin, energético e champanhe
Saiu neste último domingo, 23, uma semana depois da morte de MC Kevin (1998-2021), o laudo da perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Os profissionais realmente constataram a queda do funkeiro da varanda do quarto 502: “teve como causa aparente um acidente”. Os detalhes do documento foram mostrados durante o “Fantástico”.
O laudo, assinado pelo perito Luiz Alberto Moreira Coelho, aponta que não havia na suíte indícios de “ações violentas” ou “briga”.
Além disso, outros circunstancias foram revelados. As fotos tiradas logo depois da queda do cantor mostram um espaço sem organização, com embalagens de preservativos, toalhas jogadas no banheiro, garrafas de gin, energético e champanhe.
Com base nas marcas dos dedos achadas no vidro da varanda, a perícia também concluiu que o funkeiro não caiu em linha reta, chegando ao chão a uma distância de quatro metros da varanda da suíte. Ele caiu de uma altura de 15 metros, batendo em dois pontos de impacto antes de atingir o chão: bateu na marquise do bar da piscina e na sequência no guarda-corpo da piscina.
De acordo com a perícia, o funkeiro caiu de pé, olhando em direção à fachada do prédio e ainda tentou se segurar assim que bateu no teto do bar da piscina. Marcas das mãos do funkeiro foram encontradas no teto e na claraboia. A queda havia feito um grande ferimento no rosto do cantor: “uma fratura do osso nasal, maxilar e mandibular, além de uma ferida de três centímetros na língua”.
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