Catraca Livre acompanha gravações do filme ‘Inexplicável’ em SP
Família que inspirou o longa visitou o set em Osasco, em São Paulo. Confira tudo:
“Uma história que vai emocionar o Brasil”. Com essa promessa forte, o filme “Inexplicável” está sendo gravado em São Paulo. O longa é baseado no livro “O Menino que Queria Jogar Futebol: uma história de fé e superação”, de Phelipe Caldas, que retrata a história real do jogador mirim paraibano Gabriel Montenegro.
O garoto no mesmo ano em que conquistou um título de campeão no futsal, enfrentou graves problemas de saúde e chegou a ser dado como morto, mas de forma inexplicável, recuperou-se, deixando os médicos sem explicação.
Acompanhamos um dia de gravação do filme em Osasco, em São Paulo. Mas não um dia qualquer. O dia de filmagens também foi marcado por visitas importantes, como a da família que inspirou o longa. Yanna, Marcus, Gabriel e seus dois irmãos acompanharam o dia na quadra esportiva onde o longa estava sendo filmado. Marcus Montenegro Varandas nos contou que sua jornada com seu filho é uma história digna de filme e uma possibilidade de mostrar que nada é impossível.
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“Considerando depois de tudo que a gente viveu, né? Olhando para trás, eu entendo que a nossa história é uma história realmente digna de um ótimo filme. Mas voltando algumas casas e lembrando que tudo que a gente viveu lá no hospital, foram dias muito difíceis, de muita luta e de muita fé A gente entende que esse filme é um testemunho. Uma possibilidade da gente contar pro mundo que é possível, né? O impossível, ele está dentro muitas vezes da nossa cabeça. Quando a gente acredita, o impossível, ele é apenas uma palavra”, disse.
Já Yanna afirmou que a fé foi uma grande aliada na batalha pela vida de Gabriel. “Tiramos força principalmente da fé! A gente entregou nas mãos de Deus e ele agiu e foi transformando a cada minuto a nossa vida e devolvendo tudo no tempo dele, a vida de Gabriel de novo pra gente”, afirmou.
Gabriel afirmou que a ficha de que sua história vai estar nos cinemas do Brasil todo ainda não caiu. “Ainda não, ainda não caiu a ficha, sabe?! Cada vez que eu passo aqui eu fico impressionado pensando ‘Caraca, velho. Isso está acontecendo mesmo?’ Eu não tô acreditando no que eu estou vendo! É inexplicável mesmo”, contou.
O autor do livro que inspirou o filme, o jornalista Phelipe Caldas, também estava no set de gravação e falou sobre sua obra agora estar se transformando em um filme.
“Foi uma emoção muito boa, do ponto de vista pessoal. Eu fiquei extremamente impressionado, impactado. Porque é uma coisa muito bonita ver seu trabalho ganhando essa dimensão. O Fabrício leu o livro durante a pandemia e mandou uma mensagem para mim pelo twitter dizendo que queria adaptá-lo para o cinema. Então eu, como escritor, fiquei super emocionado. É uma emoção muito grande ver uma história que eu que eu pesquisei e escrevi com tanto cuidado de repente ir pro cinema. E eu acho maravilhoso esse diálogo das mídias, de um livro ir pro cinema, séries… Tem pessoas mais puristas que não gostam tanto, mas eu acho maravilhoso esse diálogo das das diferentes expressões artísticas”, disse.
Fabrício Bittar sai das comédias e se arrisca no drama
A direção do longa é de Fabrício Bittar que também conversou com a nossa equipe. Ele que tem experiência em filmar comédias, agora muda de estilo, e embarca em um drama. Ele afirmou que o desafio é um motivador.
“Quando eu comecei a fazer o filme, sabia que essa pergunta ia vir! Eu realmente fiz muito mais comédias. Óbvio que a gente tem alguma identificação com alguns gêneros, mas para mim, o mais importante é uma boa história. O que eu fico pensando é que cada vez mais eu quero tentar não me repetir, sabe? Quero fazer coisas novas, coisas diferentes, então eu tenho outros projetos pela frente e o que eu posso dizer é: cada um é muito diferente do outro! Isso vai ser muito legal. Está sendo incrível esse desafio de fazer o “Inexplicável”, porque é uma coisa muito diferente de tudo que eu já fiz”, finalizou.