César Tralli segura choro após vídeo chocante no ‘JH’

Apresentador teve que conter emoção ao comentar desespero de criança ao ver tio baleado na cabeça

O apresentador César Tralli precisou respirar fundo e segurar a emoção após dar exibir vídeo de uma notícia chocante na edição desta quinta-feira, 5, do “Jornal Hoje“, da TV Globo.

A reportagem era sobre o engenheiro levou um tiro na cabeça e morreu na frente da sobrinha de 9 anos, na última segunda-feira, 2, na Vila Balnearia, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo (assista aqui).

César Tralli se emociona ao comentar sobre reportagem chocante no ‘JH’
Créditos: Reprodução/TV Globo
César Tralli se emociona ao comentar sobre reportagem chocante no ‘JH’

No momento do crime, a família comemorava com rojões a melhora da matriarca da família do  tratamento de câncer de mama. A vítima, Francisco Nicolas Lopes, de 38 anos, estava com a irmã, a sobrinha e um amigo, todos na porta de casa, quando um vizinho incomodado com o barulho chegou armado.

O autor do crime é Mário D’Amore Júnior, de 74 anos, que atingiu Francisco no ouvido esquerdo. O engenheiro chegou a ser levado para a UPA Riacho Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Nas imagens, é possível perceber a sobrinha da vítima gritando desesperada. A cena assustou Tralli. “Que desespero. A criança gritando, implorando por favor para não atirar e… dá nisso”, disse o apresentador do “Jornal Hoje”, que precisou segurar o choro.

“Francisco Nicolas Lopes Filho tinha 38 anos, era engenheiro de produção e estava de mudança para Alemanha, onde mora a noiva. Nossos sentimentos à família da vítima e que vocês possam dar todo o suporte necessário para essa criança que testemunhou esse assassinato”, completou o jornalista.

Preso em flagrante

Mário D’Amore foi preso em flagrante. À Polícia Militar, o idoso alegou que o barulho estava assustando seus animais. Ele negou ter dado o disparo e disse que tinha uma “arma de chumbinho”, que foi encontrada na sala de sua casa depois do crime.

O idoso disse ainda que foi para a praça com a arma para confrontar os vizinhos a respeito dos fogos, mas que não se lembrava de disparo algum.