Coisa mais linda: por que você deve assistir a esta série
A mais nova série da Netflix não poderia ter recebido outro nome!
Porque ela nos representa! E MUITO. A mais nova série da Netflix, “Coisa Mais Linda”, não poderia ter recebido outro nome. Ela conta a história de Malu (Maria Casadevall), personagem principal, e suas amigas Lígia (Fernanda Vasconcellos), Adélia (Patrícia Dejesus) e Thereza (Mel Lisboa). O ambiente é o Rio de Janeiro em 1959.
Antes de partir para uma reflexão do motivo pelo qual TODA MULHER deveria assistir essa série, deixa eu te contar um tiquinho sobre as personagens principais!
Olha que coisa mais linda essas nossas mulheres
Malu
Malu é uma mulher paulista e PODRE de rica. Porém, sua fortuna vem da família. Ou seja? Do pai. Ela é casada com Pedro (que, aliás, já vou falar dele) e mãe de Carlinhos (Enrico Cazzola). Seu sonho sempre foi morar no Rio de Janeiro, pertinho do mar. Ela e seu marido, então, decidiram abrir um restaurante na cidade maravilhosa e, para “preparar o terreno”, Pedro foi antes. Ocorre que, surpresa: o cara some com todo o dinheiro dela e é aí que o enredo começa.
Adélia
A partir dessa história, conhecemos Adélia. Sua “estreia” acontece durante um ataque de fúria de Malu (que resolveu tacar fogo nas roupas do marido depois de descobrir a verdade sobre ele) e logo já se compadece por ela. Afinal, mulheres se entendem (na maioria das vezes) quando se trata de dificuldades. Ainda nessa cena, a gente logo percebe que a personagem, negra, correspondia a um estereótipo da época (e, mesmo que pouco, dos dias atuais): o de empregada. Sua patroa é uma dondoca, racista e completamente sem noção.
A Patrícia Dejesus (que deu vida à Adélia), inclusive, falou um pouco sobre a experiência de representar uma mulher negra dos anos 50/60. Saca só:
“Eu tava numa sequência de personagens de muita voz ativa (…) e isso [de interpretar uma personagem tão submissa] me doeu muito. Eu me vi como uma mulher negra em 1959, e se as mulheres brancas tinham pouquíssimos direitos, as mulheres negras não tinham algum direito. Foi muito doloroso (…). Como mulher negra e empoderada, e achando que falta muita coisa pra ser conquistada, eu vi o quanto minhas ancestrais fizeram a revolução real, sabe? Eu sou só uma pulga diante de tudo o que já foi conquistado e isso me faz querer mais!”
A personagem mora no morro e é mãe solteira. O motivo disso é revelado mais tarde e, sabe, quem me conhece sabe que eu ODEIO spoilers, então convido vocês a assistirem ao Coisa Mais Linda para se encantarem com a história dela, da Conceição (Sarah Vitória), sua filhota, e do Capitão (Ícaro Silva), seu… “crush”.
Lígia
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Texto escrito por Luisa Rodrigues e publicado no Superela