Companhia de dança reúne mulheres gordas e combate julgamentos
Pessoas gordas sofrem com estereótipos e preconceitos. Um deles separa em eixos opostos o corpo gordo do exercício, como se fosse paradoxal os dois estarem juntos. A dançarina Akira Armstrong sabe bem disso: ela foi convidada para participar de um clipe da Beyoncé, mas não conseguiu arrumar nenhum agente para apresentá-la em Los Angeles simplesmente porque seu corpo não estava nos padrões que eles queriam. Foi por causa de episódios como esse e pela falta de representatividade que a americana, então, criou seu próprio grupo de dança.
A Pretty Big Movement oferece um espaço livre de julgamentos para mulheres de todos os tipos físicos aperfeiçoarem seus talentos na dança, e, de quebra, trabalharem na sua autoestima. “Quando as pessoas pensam no estereótipo de um corpo de dançarino, imaginam alguém muito magro, alto, com pernas e braços longos. Ao crescer em um ambiente de dança, eu realmente senti que o meu corpo não era bom”, confessa Akira em um vídeo para o site The Scene. “[A Pretty Big Movement] é sobre animar e empoderar mulheres, [fazê-las] se sentirem confiantes para fazerem o que quiserem, e não apenas dançar”.
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Abaixo está o vídeo completo do site The Scene: