Conheça as marcas e expositores do projeto Sonho de Consumo na Virada Sustentável
Relógio feito 100% de madeira, cosméticos naturais, geleias e chás orgânicos, roupas confeccionadas com materiais reaproveitados, objetos de decoração… Estes são alguns dos produtos que serão exibidos e comercializados por designers e artesãos do projeto Sonho de Consumo em uma feira que acontecerá dentro da programação da Virada Sustentável na cidade de São Paulo. O evento acontece nos dias 30 e 31 de agosto das 11h até as 18h, no Centro Cultural Rio Verde, no bairro boêmio da Vila Madalena, em São Paulo.
Eduardo Kobra, um dos principais muralistas de arte urbana do mundo, transformou seus grafites em camisetas que serão vendidas exclusivamente durante o evento.
Confira os participantes desta edição!
391 Vintage Urban Recicled
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Eloir Santos é publicitário por formação e designer por vocação. O catarinense que se mudou para São Paulo há 17 anos, criou a marca 391 – Vintage – Urban Recycled em 2013 motivado por uma maneira diferente de olhar para o lixo.
“Sempre enxerguei o potencial de coisas que as pessoas descartam sem se dar conta de que ainda podem ter valor”, explicou.
A partir de então, passou a reutilizar materiais que seriam descartados para suas criações: “Restos de tecido viram roupas únicas, vinis riscados viram fruteiras, cadeiras ou mesas velhas são transformadas e ficam novas”, contou.
Dono de um estilo que classifica como atemporal, Eloir exporá peças com preços a partir de R$20,00.
Sérgio, Marina e Ana Nascimento, Casa Pau Brasil[/img]
Loja dos irmãos paulistanos Marina, Ana e Sérgio Nascimento, a Casa pau Brasil existe desde 2009 no coração da Vila Madalena. O acervo de peças à venda no local é exclusivamente produzido por artesãos brasileiros de todas as regiões do país, entre eles, índios de uma aldeia da Amazônia.
“Nosso objetivo é exaltar a cultura brasileira como um todo com produtos legítimos na nossa terra”, conta a designer Marina.
A loja possui roupas, acessórios e peças de decoração confeccionados com materiais como sementes, escamas de peixes, madeira de reflorestamento e materiais reciclados.
“Nossos produtos são únicos e não temos uma peça igual a outra, pois como são feitas manualmente, cada exemplar possui uma característica própria”, diz a designer.
Entre as peças que A Casa Pau Brasil levará à exposição, estão pulseiras de sementes por R$ 39,00 e turbantes a R$ 49,00.
Cia Orgânica
A Cia. Orgânica nasceu em 2002 da reunião de duas famílias que há seguidas gerações trabalham no ramo do café. À frente dos negócios estão os irmãos Thiago e Fernando Fountoura, bisnetos de cafeicultores que administram duas fazendas de onde se origina o café da empresa.
Concentrando sua atividade no cultivo de cafés especiais e de origem (dentro dos princípios da agricultura orgânica e biodinâmica), a Cia Orgânica exporta para várias partes do mundo, principalmente para o Japão, EUA e Emirados Árabes.
DoVivo
A DoVivo é comandada pelos sócios Anna Luíza Velho, Silvia Andreonni e Fabio Bellotti. A empresa começou no Rio de Janeiro na época em que Anna teve um filho e ficou acima do peso. Empreendedora, ela começou a fazer sucos detox e decidiu vender.
Em 2010 ela se mudou para São Paulo e a DoVivo se transformou em uma empresa especializada em produtos detox e de alimentação viva – que utiliza alimentos crus ou aquecidos a baixas temperaturas.
O conceito de alimentação viva – também conhecido como Raw Food – foi criado na Califórnia e é uma alimentação extremamente rica, pois amplia e conserva o valor nutricional de cada alimento. Ao não deixar que a temperatura passe dos 42ºC, os alimentos não perdem seus nutrientes e suas enzimas necessárias a um bom processo digestivo.
Econtexto
Cláudia Cândido e Aluísio de Paula, criadores da Econtexto[/img]
A marca de Curitiba criada pelo casal Aluísio de Paula e Cláudia Cândido em 2007, produz produtos com mensagens sobre sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.
“Eu e minha esposa quisemos fazer algo com DNA naquilo que acreditamos que é o convívio do ser humano em harmonia com o meio ambiente e começamos a vender produtos que transmitem esta ideia”, contou aluísio.
São ecobags, camisetas, canecas e itens de decoração sempre produzidos a partir de matérias-primas recicladas.
Julia Dranger, criadora da Jazz & Drums[/img]
A designer Julia Drammer é viciada em tênis. Para usar peças diferentes das que eram vendidas nas lojas, ela começou a pintar e sair desfilando suas criações pelas ruas. Isso atraiu o interesse das pessoas: “Antes que eu me desse conta, outras pessoas começaram a pedir e perguntar se eu não fazia para vender. Resolvi apostar e criei a marca em 2011”, contou.
Desde então a artista já pintou à mão milhares de tênis, sempre com os desenhos que o cliente deseja: desde flores e estampas abstratas até ícones da cultura pop, como desenhos de programas infantis do Bob Esponja e Snoopy, filmes como Monstros S.A e Lilo Stitch e do universo musical, como o Pink Floyd.
Orivan Pavan, Será o Benedito[/img]
A Será o Benedito foi criada por Orivan Pavan com a filosofia de respeito ao meio ambiente e à sustentabilidade. Para isso, optou pelo uso de materiais pouco convencionais como a juta, papel de vedação para construção civil, couro vegetal e lona de caminhão.
A marca ainda utiliza materiais reciclados como pneus, PET e do algodão 100% orgânico. “Nossa principal característica é a utilização de produtos, materiais e procedimentos sem agressões ao meio ambiente e sem crueldade com os animais”, explica Orivan.
Localizada em Caieiras, interior de São Paulo, a empresa trabalha na confecção de roupas e acessórios desde 1995.
Fabio Willers, Leonardo Valente e Fernando Rodrigues[/img]
A Notiluca, marca de óculos de madeira feitos à mão, foi criada em 2012. Tudo começou com uma brincadeira na faculdade de design de produto. Leonardo Valente estava na oficina e decidiu fazer óculos de madeira de presente para a namorada. Os alunos da sala gostaram da ideia e começaram a fazer encomendas. Em seguida ele se uniu a Fabio Willers e Fernando Rodrigues e nasceu a marca.
Além de um produto de qualidade, outra preocupação do trio é com o meio-ambiente. Por isso, todas as madeiras utilizadas (marfim, muiracatiara e imbuia) são certificadas, o que garante que não degradam o meio ambiente e são oriundas do bom manejo florestal.
As lentes dos óculos têm proteção UVA e UVB e são fabricadas pela marca alemã Carl Zeiss, líder mundial do setor óptico.
Vert
Sebastian Koop e François Ghislain Morillion, criadores da Vert[/img]
Criada em 2004 pelos franceses François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp, a marca Vert (se chama “Veja” na Europa) produz tênis descolados e ecologicamente corretos fabricados no Brasil.
A lona dos calçados é feita de algodão orgânico, cultivado sem insumos químicos nem agrotóxicos por uma associação de agricultores cearenses. A borracha usada nos solados vem da Amazônia, fruto do trabalho de uma cooperativa de 40 famílias de seringueiros.
O couro, outro dos materiais usados na produção, também merece cuidados especiais: contrariamente à maioria dos couros tratados com cromo, o material usado nos tênis é curtido com extratos de acácia, um tanino natural, não poluente.
Por fim, os tênis são fabricados no Sul do Brasil, numa fábrica que se compromete a respeitar todos os direitos dos funcionários.
Davi Moraes e Eduardo Alves[/img]
Tudo começou em novembro de 2013 quando dona Neves Moraes encontrou um pálete descartado na rua. Ela o levou para casa e encheu de vasos, mas o novo enfeite atrapalhava a área de circulação da garagem, local onde foi colocado. Então seu filho, Davi Moraes, entrou em ação e transformou o pálete em uma horta suspensa que foi pendurada na parede.
Todos que chegavam ao local se apaixonavam pela novidade e começaram a perguntar onde havia sido comprada. Foi quando Davi, que trabalha promovendo eventos, resolveu transformar a invenção em negócio e passou a vender as hortas. Para isso contou com a ajuda do amigo Eduardo Alves. Juntos eles confeccionam hortas sob encomenda que podem ser penduradas em pequenos espaços como sacadas de apartamentos.
Pesando 38 kg, as hortas (que custam entre R$ 120 e R$ 230) podem receber as mudas de acordo com o gosto de cada um. A instalação é feita pela empresa que leva tudo até a casa do cliente a bordo de uma bicicleta.
www.facebook.com/pages/Horta-Arte-Gourmet
Seu Móvel de Pálete
A empresa, que é uma fábrica artesanal de móveis, nasceu quando a artista plástica Magali Salete resolveu sair das telas e expandir sua habilidade de pintura para peça de mobiliário. Procurando uma maneira sustentável de fazer móveis e objetos de decoração, ela e a sócia Valéria Santos escolheram o pálete.
Os páletes são estrados de madeira utilizados para movimentar cargas dentro de armazéns. Geralmente estes locais possuem estantes muito altas e sem um pálete embaixo dos produtos é quase impossível que uma empilhadeira consiga armazená-los .
Alterando a utilidade original dos páletes, Magali os transforma em mesas, bancos, bandejas, relógios de parede, camas, lousas, e, como ela mesmo diz: “Faço com um pálete tudo o que minha imaginação permitir sempre misturando funcionalidade na decoração”.
Ricardo Goes, criador da Casa da Árvore[/img]
Antes de se dedicar exclusivamente aos móveis artesanais, Ricardo Goes, dono da marca Casa da Árvore, fez de tudo um pouco. “Até que em 2012 cansei de trabalhar para os outros fazendo coisas que não me deixavam feliz e decidi fazer o que realmente amo”. E sua vocação é fazer móveis.
Usando troncos, raízes e cipós para confeccionar móveis que mais parecem obras de arte, Ricardo só utiliza materiais que a natureza descarta. “Não corto árvores, apenas aproveito as que caem para tranformá-las em móveis”, conta.
Suas criações são desde objetos pequenos como caixas para bijuterias e floreiras a objetos maiores como mesas, aparadores e bancos, tudo feito artesanalmente.
Carol Costa é jornalista especializada em jardinagem e paisagista. Em 2012, lançou o site Minhas Plantas, portal sobre jardinagem. Especializou-se na confecção de terrários, jardins em miniatura cultivados dentro de vidros que precisam de água a cada dois ou três meses.
Para suas criações, a paisagista escolhe espécies de crescimento lento e algumas plantas dão flores menores do que a cabeça de um alfinete. “Quero mostrar um pouco da beleza que está escondida no que resta de Mata Atlântica”, explica a jardineira, que também costuma usar micro orquídeas nas peças.
Os terrários possuem plantas que seguem seu ciclo, reutilizando a água que evapora e condensa e produzindo o próprio oxigênio. A manutenção, quando necessária, é só para poda de algumas plantas e eventual retirada de folhas secas.
Os terrários Minhas Plantas custam a partir de R$ 85,00 e são feitos sob encomenda.
Taioba Gourmet Pizzaria & Bistrô
Martha Tatini, chef da Taioba Gourmet Pizzaria & Bistrô[/img]
Martha Tatini é chef de Gastronomia Orgânica e professora e mestre em Educação Alimentar e Ambiental. Vegana há 20 anos, ela é especializada em gastronomia natural e é a responsável pelo cardápio da Taioba, pizzaria com opções exclusivamente veganas e vegetarianas.
Com princípios gastronômicos baseados em sustentabilidade e boa alimentação, Martha mistura sabor com consciência ecológica: “Não adianta ser vegano e consumir produtos provenientes de indústrias que poluem e desmatam, procuro utilizar apenas produtos de empresas que se preocupam com a preservação do meio ambiente”, conta.
Além das pizzas tradicionais, a Taioba Gourmet Pizzaria & Bistrô também oferece opções com massa integral, aromatizada com ervas e além de vegetarianas, podem ser veganas com cobertura de “mandiokejo” ou “tofupiry”.
“As pessoas tendem a achar que opções alimentícias veganas e vegetarianas possuem gosto ruim ou esquisito, mas isso não tem nada a ver com a realidade. Nossos pratos são delíciosos”, garante a eco chef.
Zym Café
Espaço da chef Claudia Mattos existe desde 2005. Ativista de slowfood – movimento que promove uma maior apreciação da comida, qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio ambiente – Claudia acredita que uma alimentação natural é um dos caminhos para o equilíbrio entre corpo e alma.
De mãos dadas com a responsabilidade socioambiental, o cardápio não possui opções com carne, porém utiliza frutas nativas, legumes, folhas e grãos naturais com total aproveitamento. “Usamos da casca à polpa”, conta a chef.
Entre as criações de Cláudia estão pratos como caponata de banana verde, coxinha assada de banana, pães e geleias feito exclusivamente com ingredientes brasileiros e outras delícias saudáveis e saborosas.
Eduardo Mello[/img]
O chef Eduardo Mello criou a empresa Meu Bem Orgânico em março de 2014 quando mudou sua concepção em relação a alimentação: “Consegui me envolver com a comida por inteiro quando percebi que alimentar-se é muito mais do que simplesmente comer. É extrair do alimento o que ele tem de melhor para uma alimentação não apenas física, mas energética e espiritual para nutrir o corpo como um todo”, explicou.
Desde então, Eduardo cria produtos de origem orgânica elaborados com matéria-prima proveniente de pequenos produtores e cooperativas de agricultores.
Em sua gastronomia voltada para o bem-estar, o chef cria delícias exclusivas como doce de banana com açúcar mascavo e colágeno, geleia de figo com baunilha, relish de beterraba com pimenta caiena e doce de leite de amêndoas.
Tania Sidokpohou, Ligia Chagas e Isadora Galla[/img]
A Okan nasceu em 2013 quando Tania Sidokpohou, nascida no Benin na África, decidiu fazer um evento para vender peças oriundas de sua terra natal. As roupas de cores fortes e estamparia diversificada chamaram atenção e fizeram grande sucesso. Daí nasceu a marca criada por Tania ao lado das amigas Ligia Chagas e Isadora Galla.
As peças com tecidos africanos criados em modelagens urbanas e contemporâneas faz uma releitura da moda africana tradicional em uma fusão étnica com o streetwear.
“Queríamos fazer uma marca que não dependesse de tendências internacionais de consumo de massa. Somos contra a essência que faz com que as pessoas se tornem reféns de calendários de moda trocando todo guarda-roupa a cada fashion week”, conta Ligia.
Com a premissa de que as roupas são atemporais, a Okan cria peças marcantes que nunca se tornam ultrapassadas.
Rosângela Zanchetta[/img]
Criada em 2012 pela terapeuta corporal Rosângela Zanchetta, a Bee Balm é uma empresa artesanal de produtos de cuidados pessoais feitos com ingredientes 100% naturais, sem conservantes químicos e não testados em animais.
A cera de abelha é a base dos bálsamos corporais e hidratantes labiais feitos com puros óleos essenciais que hidratam e protegem a pele.
“Utilizar matérias-primas naturais e biodegradáveis, conhecer a origem de um produto, o histórico ambiental da empresa que o produz e as matérias-primas utilizadas no processo de produção são, ao mesmo tempo, um direito e um dever do consumidor consciente. Saber se um produto que consumimos é sustentável ajuda na batalha diária pela preservação dos recursos naturais, tão necessários à nossa sobrevivência no planeta. E torna o ato de consumir muito mais engajado e sintonizado com as demandas de nosso tempo.”
Alva Naturkosmetic
Ananda Boschilia[/img]
A marca alemã está no Brasil desde 2008 quando foi trazida ao país pela empresária Ananda Boschilia, 26 anos. Sem química na composição, os produtos da empresa contém no mínimo 95% de ingredientes de origem natural e no mínimo 10% de matéria prima orgânica.
O interesse de Ananda em trazer a marca de produtos naturais ao Brasil começou com uma proibição de sua mãe: “Ela é nutricionista e não me deixava utilizar nenhum produto químico no corpo, desde maquiagem até desodorante. Como não achávamos produtos orgânicos no Brasil, decidimos criar uma empresa para importá-los e escolhemos a Alva pela qualidade e variedade de produtos”, explicou a empreendedora que começou o projeto quando tinha apenas 20 anos.
A Alva possui doze linhas, entre elas estão a linha de maquiagem orgânica-vegana, de desodorantes 100% naturais e de cremes de tratamento.
Roseli e Renata Pádua[/img]
A publicitária Renata Pádua tinha as ideias mais criativas do mundo que não conseguia colocar em prática por falta de habilidades manuais. Por outro lado, sua mãe Roseli de Pádua sabia criar qualquer coisa, mas não tinha as ideias necessárias para fazer seu dom virar arte. Unindo o talento das duas, no ano de 2010 nasceu a Hija de La Madre.
Enquanto Renata rabisca e desenha, Roseli coloca a mão na massa e tira as ideias da filha do papel. Juntas elas criam objetos de decoração, produtos de uso pessoal, repaginam e organizam ambientes com dicas especiais e baratas, tudo feito artesanalmente.
Renata, que diz ter sido apelidada pelos amigos e familiares de “fuçadeira de lixo”, vasculha e encontra boa parte do que é utilizado em suas criações no lixo: “Tenho um olhar diferente para coisas que as pessoas consideram lixo. Uma gaveta descartada por virar prateleira, uma garrafa de vinho pode virar vaso. Quem dá o limite é a minha imaginação”, conta.
www.facebook.com/HijaDeLaMadre
Laxmi
Há 8 anos a estilista Renata Luna criou a Laxmi com a proposta de fazer peças confortáveis e atemporais que pudessem ser usadas em momentos de lazer dentro e fora de casa. Vinda de uma família com raízes no segmento de confecções, Renata garante que suas criações vão na contramão da moda:
“Não faço moda, faço roupa confortável. A moda é descartável, datada e segue um padrão de tendências globalizadas. A roupa que é feita baseada em moda é descartada a cada nova tendência”, diz.
Com peças clássicas que vestem mulheres de todos os manequins, a Laxmi é compatível com pessoas que prezam pelo conforto e praticidade na hora de se vestir.
www.facebook.com/LaxmiEasywear
Microcosmo Terrarium
Eliomar Bergea, ou simplesmente Omar que é como gosta de ser chamada, é maquiadora por formação, mas os terrários criados por ela indicam que sua veia de artista vai muito além do que embelezar rostos. Tudo começou como um hobby em 2012. “Eu precisava de uma válvula de escape e de uma forma de me encontrar comigo mesma. Foi aí as plantas entraram em minha vida”, explica.
Criando pequenos mundos dentro de vidros, suas obras começaram a chamar a atenção de amigos e surgiram as primeiras encomendas.
O que era apenas passatempo virou negócio e Omar passou a ter que lidar com um probleminha: precisaria aprender a desapegar dos vasos que confecciona com tanto amor. “O processo de criação de um terrário é delicado e leva tempo. Sempre me vejo em um dilema na hora de vendê-los, mas faz parte do negócio”, confessa a jardineira.
www.microcosmoterrarium.blogspot.com.br
PanoSocial
A PanoSocial utiliza matéria prima 100% algodão orgânico ou 100% PET reciclado para criar camisetas e outros produtos politicamente ecológicos, que respeitam padrões de sustentabilidade e ajudam a combater o desperdício no mundo.
A marca trabalha com mão de obra formada por grupos e pessoas que já cumpriram pena em prisões e precisam de uma nova chance.
Com o jornalista Zeca Gutierres, editor do site Glamurama – a marca criou a coleção inspirada na poesia concreta com cores e estampas em pigmentos naturais, questionando temas como autoestima, solidão, humor e amor à cidade.
Bioart
Soraia Zonta sempre teve pele sensível e não podia usar qualquer produto. Ao começar a fazer pesquisas sobre o que poderia utilizar sem irritar sua pele, acabou se tornando especialista em formulação de cosméticos e a trabalhar com argila, foi assim que surgiu a Bioart em 2010.
Marca de cosméticos que utiliza a argila como base, a Bioart possui linha completa de maquiagem e de tratamento da pele com formulação natural, orgânica e sustentável.
“A maioria de produtos cosméticos produzidos no Brasil, são compostos por ingredientes sintéticos. Estes podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente em geral. Produtos ecologicamente sustentáveis contribuem para uso de recursos naturais que se reproduzem e se renovam. São produtos que proporcionam tratamento a pele e contribuem para um mundo mais saudável e ecologicamente correto”, explica a idealizadora da marca.
www.bioartmakeup.com
Serviço
O Projeto Sonho de Consumo é um arranjo criativo local, coordenado em parceria pelo Catraca Livre e a agência de comunicação theSign. Uma rede articulada de profissionais e empresas das mais diferentes especialidades para ajudar de forma contínua jovens artistas, designers e artesãos que querem lançar produtos diferenciados, exclusivos e sustentáveis.
Projeto Sonho de Consumo na Virada Sustentável
30 e 31 de agosto das 11h às 18h
Centro Cultural RioVerde
Rua Belmiro Braga, 119 – Vila Madalena
Se você possui um trabalho que tem a ver com a proposta do projeto, mostre pra gente clicando aqui.