Coral gigante encontrado nas Ilhas Salomão tem idade da época de Napoleão e é visível por satélite
Inicialmente confundida com naufrágio, formação gigante de Pavona clavus resiste há séculos
Um grupo de mergulhadores registrou uma colônia de corais gigantesca, considerada a maior já observada debaixo d’água. Localizada nas Ilhas Salomão, a estrutura impressiona tanto pelo tamanho quanto pela idade estimada.
A revelação mostra como os oceanos ainda escondem formas de vida de grande importância histórica e ecológica.

O que os mergulhadores encontraram nas profundezas?
Inicialmente confundido com um naufrágio, o achado tratava-se de uma imensa formação de corais da espécie Pavona clavus. A dimensão colossal e o formato compacto chamaram a atenção dos pesquisadores.
Os fatores que tornam essa descoberta especial incluem:
- Dimensões superiores a 34 metros de largura e 32 metros de comprimento.
- Altura média entre 5 e 6 metros, visível até por satélites.
- Raridade de agrupamentos tão grandes em uma única colônia.

Quantos anos tem a maior colônia de corais já registrada?
Estudos indicam que a estrutura pode ter entre 300 e 500 anos, surgindo em uma época em que Napoleão ainda dominava parte da Europa. Isso significa que o coral resistiu a séculos de mudanças oceânicas.
Ao longo desse tempo, a colônia sofreu mutações e adaptações genéticas que permitiram sua longevidade e conservação em meio às transformações ambientais.
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Quais ameaças esse coral gigante enfrentou ao longo dos séculos?
Assim como outras formações marinhas, essa colônia precisou resistir a diferentes fatores externos que colocam em risco sua sobrevivência. Alguns deles continuam atuais e exigem atenção.
Entre as principais ameaças estão:
- Mudanças climáticas e aquecimento dos oceanos, que causam branqueamento de corais.
- Atividades humanas e testes de equipamentos em águas profundas, que danificam o ecossistema.
- Poluição e exploração predatória, que reduzem a capacidade de regeneração da vida marinha.
O que essa descoberta representa para a ciência e o futuro?
Além de revelar um espetáculo natural pouco conhecido, a colônia de corais fornece pistas sobre resistência biológica e equilíbrio ambiental. Compreender como esses organismos sobreviveram por séculos pode ajudar na preservação de outros ecossistemas marinhos.
Esse tipo de achado reforça a importância da pesquisa oceânica e inspira novos esforços de conservação da vida subaquática.
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