Corrida tecnológica faz americanos planejarem 100 mil robôs domésticos e industriais
Modelos evoluíram 7 vezes em velocidade e usam IA avançada
Uma das maiores empresas de robótica dos Estados Unidos, a Figure AI, anunciou um projeto ambicioso: a criação de até 100 mil robôs humanoides nos próximos quatro anos. O objetivo é atender tanto demandas comerciais quanto domésticas, em meio à corrida tecnológica com a China.
Segundo o CEO Brett Adcock, o plano é acelerar a produção em parceria com uma grande companhia norte-americana, ainda não revelada publicamente.

Por que os Estados Unidos querem investir em robôs humanoides?
A China já havia dado início à produção de robôs humanoides por meio da empresa Zhiyuan Robotics, com a meta de chegar a mil unidades em pouco tempo. O anúncio da Figure AI representa a resposta americana nessa disputa tecnológica.
A ideia é que os humanoides atuem em fábricas, centros de logística e também em funções domésticas, como auxílio em mudanças e até no cuidado à saúde.
Quais aplicações estão previstas para esses robôs?
Os humanoides foram projetados para se adaptar a diferentes cenários. Entre os principais usos planejados estão:
- Trabalho em linhas de produção e operações industriais.
- Atuação em armazéns e logística de grande escala.
- Tarefas domésticas que exigem esforço físico, como mudanças.
- Apoio em cuidados básicos de saúde em ambientes residenciais.
Essas funções marcam uma expansão significativa em relação aos primeiros modelos lançados, que eram limitados em velocidade e força.

Como evoluíram os modelos de robôs da Figure AI?
O primeiro protótipo, Figure 01, foi lançado em apenas 31 meses após a criação da empresa. Posteriormente surgiu o Figure 02, com avanços em locomoção e inteligência artificial. A terceira versão já está em testes de laboratório.
A cada atualização, a velocidade de locomoção aumentou. O modelo atual se movimenta a 1,2 metros por segundo, superando em sete vezes a performance inicial.
Qual o papel da inteligência artificial nesse projeto?
A IA é considerada essencial para que os robôs aprendam a executar tarefas sem depender de comandos manuais programados. A empresa afirma que utiliza redes neurais de ponta a ponta para treinar os humanoides em situações reais.
Esse processo permite que os robôs desenvolvam eficiência em ambientes industriais e domésticos, tornando-se mais adaptáveis às necessidades dos usuários.
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