Criança tem nome ‘difícil’ registrado após intervenção judicial
O pequeno Rerynk teve de esperar cerca de 20 dias para ter seu nome registrado. Isso porque o cartório de sua cidade, em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, se recusou a registrar o nome por considerá-lo muito difícil.
A justificativa do cartório também se apoiou na possibilidade da criança passar constrangimentos futuramente. O pai da criança, Renato Soares de Mendonça, escolheu o nome após ter um sonho com essa palavra. Em entrevista ao G1, ele revelou que a família aceitou o nome sem nenhum receio.
“Eu achei interessante colocar o nome do nosso filho de Rerynk. Pelo fato que ninguém tinha. É um nome inusitado, diferente”, disse.
- Cristo Redentor ganha trilha com mirante 360º do Rio
- Sintoma de câncer de pele pode ser notado ao subir escada
- Federal de Rondônia abre 2,6 mil vagas em 64 cursos gratuitos
- 3 lugares para viajar sozinha e dicas preciosas para a melhor experiência
De acordo com a Lei dos Registros Públicos, em situações de dúvida em relação a pronúncia ou significado do nome, o cartório deve submeter o caso para uma autorização judicial para, aí sim, fazer o registro.
O juiz Arthur Araújo, da vara cível de Assis Chateaubriand, analisou o caso e decidiu validar o nome escolhido pela família. “O nome Rerynk é peculiar, diferente, confesso que nunca tinha deparado com tal nome. Mas, como ressaltei na decisão, a lei não proíbe o ineditismo”, explicou o juiz.