Daniel Adjuto, gay assumido, se solidariza com fala de senador na CPI
"A 'brincadeira' mata. A 'brincadeira' é crime. A 'brincadeira' se chama homofobia", escreveu o jornalista da CNN
O jornalista da CNN Brasil, Daniel Adjuto, se solidarizou com o senador Fabiano Contarato (REDE-ES), após o parlamentar exigir, durante a comissão da CPI da Covid, um pedido de desculpas do empresário Otávio Fakhoury por uma frase de duplo sentido e com teor homofóbico, publicada no Twitter dele em maio.
A situação foi na manhã desta quinta-feira, 30, e investigava a atuação do governo de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil. Fakhoury foi convocado por ser um dos suspeitos em financiar disseminação de fake news sobre o coronavírus.
Apesar de tentar se retratar, dizendo que sua postagem foi infeliz e que não tinha a intenção de ofender, não teve jeito. Contarato solicitou à polícia legislativa que investigue-o e que as informações sejam enviadas para o Ministério Público Federal para a apuração de uma possível atitude homofóbica.
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“A ‘brincadeira’ mata. A ‘brincadeira’ é crime. A ‘brincadeira’ se chama homofobia. O senador Fabiano Contarato abriu mão de sua intimidade e fez um posicionamento histórico hoje sentado na cadeira da presidência de uma CPI. Minha solidariedade e apoio”, escreveu Adjuto, que assumiu seu namoro com o médico Rafael Pinto da Rocha.