Dinho Ouro Preto relembra de passado à base de cocaína e álcool: ‘Inferno’
"É incrível eu ter sobrevivido", celebra o vocalista da banda Capital Inicial
Dinho Ouro Preto relembrou de um passado recheado de cocaína e álcool, lá em meados dos anos 90. De acordo com o cantor, ele ia atrás das drogas para suprir sua falta de segurança na época.
“Muito excesso, muita droga e muita ‘acabação'”, disse o músico de 57 anos em entrevista ao podcast “Podpah”. “Talvez a frustração de eu saber das minhas próprias limitações, tenha me levado a tentar afogar as minhas mágoas, tentar… Uma anestesia quase”, acrescentou.
Ele continuou: “As drogas estavam ligadas à minha percepção de mim mesmo, noção das minhas próprias limitações”, afirmando em seguida que levou vários anos para se tornar. em suas palavras, “senhor do próprio destino”.
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Dinho ainda falou sobre quando saiu da Capital Inicial no ano de 1993. De acordo com ele, deixar a banda que o levou ao sucesso ocorreu em um momento delicado de sua vida, justamente na época que seu vício nas drogas estavam em seu auge.
“Desci ao inferno. Fiquei nessa loucura uns três ou quatro anos. É incrível eu ter sobrevivido”, relatou o artista, que enfatizou que ninguém de sua família, incluindo seus pais, sabiam da situação difícil que enfrentava.
Tudo mudou ao conhecer a sua esposa, Maria Cattaneo. “Um pouco depois disso eu conheço a minha mulher, que é a minha mulher até hoje. Ela foi a minha salvação. E a partir dali, começo a reconstruir a minha vida do que ela é hoje”, comemorou ele, que ainda voltou para a banda em 1998 e continua em atividade até os dias atuais.