Edi Rock, do Racionais MC’s, é acusado de estupro por sexóloga
Juliana Thaisa desabafou no Instagram após relatar machismo no arquivamento do caso pela Justiça
Edi Rock, integrante do Racionais MC’s, está sendo acusado de estupro pela sexóloga e influenciadora Juliana Thaisa, que postou um desabafo no Instagram. Pelo Twitter, Edivaldo Pereira Alves, de 51 anos, negou o caso.
Juliana Thaisa alega que o rapper teria cometido o crime durante uma visita ao seu apartamento, no ano passado.
“Tem um pouco mais de 1 ano que fui violentada, e na época eu não expus para preservar a minha filha, fiquei com MEDO. E há pouco tempo decidi expor tudo, tanto as violências do núcleo familiar, como a violência do cantor de rap”, disse a sexóloga.
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Ela compartilhou prints e gravações da câmera de segurança do prédio que mostram a presença de Edi Rock em seu prédio no dia do suposto ocorrido.
Na publicação no Instagram, ela usou um verso da música ‘Diário de um Detento’, do grupo Racionais MC’s, para enfatizar a acusação.
“Homem é homem, mulher é mulher, ESTUPRADOR É DIFERENTE NÉ, EDI ROCK?! #temjacknorap DENÚNCIA NOS STORIES”, escreveu a influenciadora.
Nos stories, Juliana contou que durante a visita, ela recusou as tentativas de aproximação do artista, mas que ele teria a ignorado e a tocado sem seu consentimento.
Na noite do ocorrido, Juliana chamou a polícia que prestou suporte a ela e o caso foi levado para a justiça de São Paulo. No entanto, segundo a sexóloga, apesar dos boletins de ocorrência, denúncias realizadas, seu depoimento, o caso foi arquivado por falta de provas.
“A justiça sabe que acontece clandestinamente, e mesmo assim, arquivou o inquérito sem que eu fosse ouvida. Porque todas as provas não foram o suficiente. Queria o que? Que eu filmasse ele tentando me levar a força para o banheiro e tirar a minha roupa. Que momento eu ia conseguir fazer isso? Que ÓDIO”, desabafou ela.
“Se acontecer alguma coisa comigo, investiguem o EDI ROCK. Existe um drive com todas as provas que não foram o suficiente para o Ministério Público. As pessoas certas já tem acesso, caso aconteça alguma coisa comigo”, afirmou a sexóloga.
“Existem VÁRIAS filmagens da câmera de segurança do prédio, e só eu sei a humilhação que eu passei para conseguir essas imagens. Laudo psicológico, até porque no dia seguinte eu solicitei uma sessão de emergência, BO, print pedindo socorro, print das ligações dele mesmo após o ocorrido porque ele ainda ficou atrás de mim. INQUÉRITO ARQUIVADO E EU NÃO FUI OUVIDA. EU NÃO FUI OUVIDA, EU NÃO FUI OUVIDA, EU NÃO FUI OUVIDA. ELE NEGOU, E PALAVRA DELE FOI VALIDADA. O SISTEMA É PATRIARCAL, MACHISTA, MISÓGINO E OPRESSOR”, criticou Juliana.
Após a sexóloga expor o caso, o rapper utilizou Edi Rock usou suas redes sociais para se manifestar sobre o caso.
“Salve família! Sobre as acusações contra mim nas redes, já foi comprovado pela justiça que é MENTIRA! Os fatos expostos tornaram a narrativa apresentada ilegítima e caluniosa. Meus advogados cientes, tomaram as medidas cabíveis. Atenciosamente: Edivaldo Pereira Alves”, escreveu no Twitter.