Empresa lança linha de bonecas heroínas para meninas destinadas ao feminismo e ao mundo acadêmico
As meninas de hoje continuam gostando de bonecas, no entanto, aquelas que vêm com fogõezinhos e panelinhas não permeiam mais os sonhos de consumo da maioria. Princesas de vestidos cor-de-rosa também já não fazem mais a cabeça de uma geração que praticamente já nasce tendo consciência sobre a importância da igualdade de gêneros.
Mirando nessa nova safra de garotas, a empresa Mattel (criadora da Barbie) decidiu lançar uma linha de bonecas heroínas na linha dos brinquedos que geralmente chegam às lojas destinados exclusivamente aos meninos.
As bonecas são heroínas e vilãs da DC Comics: Batgirl, Supergirl, Mulher Maravilha, Hera Venenosa, Harley Quinn e Bumblebee e, segundo a Mattel, foram desenhadas para agradar meninas que estão destinadas a serem “feministas, blogueiras e acadêmicas”.
- 83 novos filmes e séries da Netflix que estreiam em dezembro
- Mattel faz coleção de bonecos para apoiar profissionais de saúde
- Campanha frisa que menino brinca de boneca para ser adulto melhor
- 8 de Março: bonecas Barbie de mulheres inspiradoras são lançadas
Os pesquisadores da empresa descobriram que as meninas não queriam que as super-heroínas fossem muito femininas, característica apresentada pela primeira rodada de bonecas que a Mattel desenvolveu. Uma menina se queixou de que os brinquedos pareciam “mais bonitos do que um super-herói” e outra apontou que o lenço da Hera Venenosa só iria atrapalhá-la durante uma luta. Já a Mulher Maravilha foi considerada muito magra e não muito atlética.
Depois do feedback inicial não muito positivo, a designer de brinquedos da empresa, Christine Kim, instruiu sua equipe a usar ginastas, dançarinos e jogadores de basquete como modelos para esculpir versões mais musculares das bonecas. “Nós queríamos fazer um corpo forte, tonificado, mas tendo em mente que elas ainda estão na escola, então não são totalmente maduras. Mas a ideia era que tenham a aparência de quem pode salvar o dia ao invés de serem salvas”, disse a designer em entrevista ao Gizmodo americano.