‘Encontro’: Fátima gera polêmica ao falar sobre bilhete de menino
Apresentadora foi criticada por abordar o assunto de forma bem-humorada
Fátima Bernardes dividiu opiniões nas redes sociais nesta segunda-feira, 27, ao abordar de forma leve e até bem-humorada o caso do menino Gabriel Lucca, de 5 anos – que forjou um bilhete para faltar à escola – no “Encontro”, da Globo.
Alguns espectadores acreditam que o garoto deveria ser reprimido por enviar o recadinho falso para a sua mãe, como se a professora tivesse escrito.
“Olha o que o Gabriel fez! Gabriel escreveu a seguinte mensagem — ele tem cinco anos, tá gente? Ele já escreve e já lê. ‘Senhores pais, amanhã não vai ter aula porque pode ser feriado. Assinado: tia Paulinha. É verdade esse bilhete’”, leu a apresentadora.
Os convidados deram gargalhadas do ocorrido e a jornalista continuou: “Ele mandou para os pais dele fingindo que era a professora. Aí a mãe mostrou para professora e ela postou assim: ‘Quando seu aluno Gabriel Lucca de 5 anos já leitor e escritor resolve trollar sua professora e sua mãe Geovana. Eita, geração das espertas. Ele é demais’”.
Antes de exibir um vídeo de Gabriel assumindo ser o autor do bilhete, Fátima ainda completou: “E, não satisfeito… porque logo que eu vi eu falei ‘será que foi essa criança de 5 anos que escreveu?’, ele não quis deixar dúvidas de que foi ele e ele assumiu com muita honestidade que ele escreveu”.
Os convidados da atração matutina também elogiaram a inteligência do menino. “Extremamente inteligente, porque ele não está na idade de estar alfabetizado, ele aprendeu a ler antes da hora. Segundo, a capacidade dele de jogar com as situações é muito bonita, porque ele é uma criança. Às vezes as pessoas olham e falam que estão incentivando o menino a mentir. Não é mentira isso…”, explicou uma psicóloga convidada.
“A mãe disse que falou com ele e é óbvio que nenhuma mãe seria enganada por aquele bilhetinho, mas a inocência dele! A inocência dele, a criatividade, a inteligência. É tudo, uma graça de garoto!”, completou Fátima.
Confira a repercussão abaixo:
Tudo lindo, por isso estamos vivendo nessa sociedade deturpada o errado vira certo e vice versa vergonha alheia #Encontro
— Cristina (@klecri) August 27, 2018
Espero que a mãe e a professora tenham dado uma bronca bem dada nessa criança. Não foi lindo o que ele fez. Se fosse no meu tempo, era castigo e uma surra. #Encontro
— Seje Menas (@sejemenas) August 27, 2018
Acho engraçados os profissionais dizerem que “a criança não está na idade de ler ainda”. Sou a favor de estilular a criança a ler e reeducar os pais a lerem juntos. #Encontro
— Janaina Moraes (@Janaina__Moraes) August 27, 2018
https://twitter.com/dias_silvia/status/1034078287117643782?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1034078287117643782&ref_url=https%3A%2F%2Fvejasp.abril.com.br%2Fblog%2Fpop%2Ffatima-encontro-polemica-bilhete%2F
Isso não é inteligência, é esperteza, imaginem o que será capaz na fase adulta. #Encontro
— Dimas Rios (@dimas_rios) August 27, 2018
Me disseram que o carater da criança se forma até os seis a sete anos , então apoiar e achar engraçado isso soginifica que estamos formando uma geração da trolagem …#Encontro
— Oséias (@Oseias_Maxchado) August 27, 2018
Engraçado, eu já escrevia com 4 anos e não apareci na tv a 30 anos atrás. Por que? Não vejo nada demais nesse pivete. Ele sabe escrever aos 5? Eu sabia aos 4. #Encontro
— Fagner Pinheiro (@pinheirofagnerp) August 27, 2018
RELEMBRE O CASO
Sonhando com a possibilidade de passar um dia inteirinho em casa e sem ir à escola, Gabriel Lucca, de 5 anos de idade, viralizou nas redes sociais ao escrever um bilhete endereçado à sua mãe, fazendo-se passar pela professora, informando que não haveria aula no dia seguinte, pois “poderia ser feriado”.
A caligrafia infantil, os erros ortográficos e, claro, o conteúdo da maneira como foi entregue, levou a mãe do menino a duvidar da veracidade dos fatos.
“A Geovana me mandou mensagem e eu só conseguia rir. O Gabriel é uma figura! Resolvi postar no Facebook e, em apenas um dia, já tinha muitos comentários e publicações”, contou a professora, cujo nome é Paula Renata Robardelli, que leciona em uma escola de Bocaina, em São Paulo.