Esposa de Daniel Alves mostra ataques que recebe: ‘Cúmplice de estuprador’

A modelo Joana Sanz veio a público exibir as mensagens que tem recebido após o marido ter sido preso acusado de estupro

Joana Sanz, mulher de Daniel Alves, mostrou os ataques que vem recebendo desde que o jogador foi preso preventivamente na Espanha, na última sexta-feira, 20, acusado de estuprar e agredir uma mulher em uma balada em Barcelona no dia 30 de dezembro.

Esposa de Daniel Alves mostra ataques que recebe: ‘Cúmplice de estuprador’
Créditos: Reprodução/Instagram
Esposa de Daniel Alves mostra ataques que recebe: ‘Cúmplice de estuprador’

Na rede social, a modelo compartilhou uma série de comentários e mensagens de ódio nos quais é chamada de “prostituta”, “corna” e “cúmplice de estuprador”:

“Você tem um marido estuprador!”, “Imbecil, magra, idiota, cadela falante”, “Agora você pula como a p*rra do rato que você é do navio que está afundando, você é apenas uma prostituta qualquer, foi expulsa da prostituição, vadia, ele é tão baixo quanto você”, “Você vai aturar o estuprador sendo corno? Ou melhor deixá-lo! E mostre que você me ama também. Você se aproximou dele pelo dinheiro?”, “Dê-me seus OnlyFans para que eu possa ajudá-la a viver” e “Cúmplice de estuprador” estão entre as mensagens compartilhadas por Joana.

Em entrevista ao UOL, a advogada Ester Garcia López, representante da mulher de 23 anos que diz ter sido estuprada por Daniel Alves, contou que ela não quer dinheiro do jogador.

“Ela me olhou e disse: ‘Ester, eu tenho a sorte de ter boas condições de vida e não quero indenização, quero prisão’. Eu disse que ela tinha direito, apesar de não querer, mas ela permaneceu contundente. ‘Se tiver dinheiro de indenização envolvido, eu não vou contratar você’”, explicou.

Sem conseguir dormir, a mulher passa por tratamento psiquiátrico e toma medicação para evitar infecções sexualmente transmissíveis, já que, segundo ela, Daniel não usou preservativo durante o ato do estupro.

“Ela está recebendo apoio psicológico através de uma entidade pública, especializada em tratar vítimas de violência. O Hospital Clínic prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue dormir desde o depoimento. Estamos tentando, também, que ela fique o mais afastada possível de meios de comunicação, que não veja TV ou escute nada, para não se abalar, mas é difícil. O caso está em todas as TVs por ele ser o personagem que é. Há estupros toda semana, mas não tem essa repercussão. O medo dela é ser identificada em algum momento. Isso ela quer evitar a todo custo”, explicou.