Esposa de Scooby, Cintia Dicker revela doença que deixou filha na UTI

Por causa da condição, Aurora ficou 16 dias internada na UTI após ser submetida a uma cirurgia e dois procedimentos

Filha de Cintia Dicker e Pedro Scooby, Aurora ficou 16 dias na UTI
Créditos: Reprodução/Instagram
Filha de Cintia Dicker e Pedro Scooby, Aurora ficou 16 dias na UTI

Cintia Dicker revelou que a filha, Aurora, nasceu com uma má-formação congênita chamada gastroesquise. A bebê recém-nascida, fruto do relacionamento da modelo com o surfista Pedro Scooby, precisou passar por uma cirurgia logo depois do parto, no dia 26 de dezembro, e por dois procedimentos médicos.

Para a revista Vogue, a modelo relatou como foi a descoberta da condição da filha ainda na gravidez, quando ela estava com 12 semanas de gestação.

Segundo Cintia, a cesárea, que deveria ser realizada entre a 37ª e 38ª semana de gestação, foi recomendada pelos médicos como forma de segurança. Ela também lembrou que o parto demorou bem mais que a operação da filha.

“Não conhecíamos essa condição e tive muito medo por não saber como seria a cirurgia e também a recuperação dela. Fiquei procurando respostas na internet, algo que não aconselho porque só me assustava mais”, disse Cintia na entrevista.

Cintia falou que conseguiu ver Aurora antes dela ser encaminhada para o centro cirúrgico. De acordo com a mãe, a cirurgia durou 30 minutos e foi bem-sucedida. Aurora precisou ficar em observação na UTI, dentro de uma incubadora.

A bebê também foi submetida a um procedimento com anestesia geral para passar a sonda intravenosa. Após 16 dias internada, Aurora teve alta e agora segue sob os cuidados da mamãe.

Ainda segundo a modelo, durante esse período ela sofreu com “baby blues”, uma condição em que o sentimento de tristeza acomete as mães no puerpério.

O que é gastroesquise?

A gastroesquise é uma má-formação congênita em que o bebê nasce com o intestino exposto, e o órgão se desenvolve para fora do corpo da criança.

A anomalia ocorre ainda na barriga da mãe, quando a região próxima ao umbigo da parede abdominal não é fechada completamente, o que pode resultar em inflamação e infecção, trazendo complicações para o bebê.

A doença acomete 1 em cada 10 mil bebês e é mais comum em gestações de mães jovens, até a faixa dos 20 anos. O tratamento para a condição é cirúrgico e deve ser feito o mais rápido possível.