Ex-funcionário confirma que Cid Moreira sofre maus-tratos da esposa

A testemunha se colocou à disposição da Justiça para contar o que presenciava na casa

O ex-caseiro que trabalhou por 26 anos para Cid Moreira é uma das testemunhas no processo movido pelos filhos do comunicador contra a atual esposa dele, Maria de Fátima Sampaio. Em depoimento, o ex-funcionário confirmou que o jornalista sofre maus-tratos e que é mantido em cárcere privado.

Cid Moreira e a mulher rebatem acusação dos filhos de cárcere privado
Créditos: Reprodução/Instagram @ocidmoreira
Cid Moreira e a mulher rebatem acusação dos filhos de cárcere privado

O depoimento do homem foi adicionado ao autos do processo, ao qual o site Notícias da TV teve acesso. Nos documentos constam a transcrição e o áudio de uma conversa de mais de uma hora entre o ex-caseiro e um dos filhos.

“[A comida] era horrível. (…) A comida sai da geladeira, esquenta, vai para a mesa, passa duas horas na mesa, depois volta para a geladeira.  Quinze dias fazendo isso. Era pizza todo dia. E daquelas pizzas horríveis. Ela [Fátima] fazia [a pizza], ficava um tempão lá na geladeira. Era todo dia pizza”, diz a testemunha.

A testemunha também fala que, em várias ocasiões, Fátima saía sem dar explicações de quando retornaria, deixando Cid Moreira sozinho Moreira. “Era todo dia. O coitado ficava igual um bicho preso na jaula, porque ali tem que botar aquelas grades. Senão, entra bicho toda hora dentro de casa. (…) Ela sumia, só chegava à noite. Dizia que ia ao salão, que estava fazendo esse negócio de ginástica que ela faz”, conta.

Entenda o caso

Os filhos rejeitados por Cid Moreira, 93 anos, Rodrigo Radenzev Simões Moreira e Roger Moreira, entraram com uma ação judicial pedindo a interdição do pai e a prisão da madrasta Fátima Sampaio, de 58 anos. Eles abriram inquérito contra a mulher do ex-âncora do JN com pedido de prisão provisória. Eles acusam a mulher de transferir os bens do jornalista para o nome dela.

Além disso, relatam as situações de maus-tratos, como comida estragada, falta de medicação e tratamento aos gritos. Segundo os filhos de Cid Moreira, o pai é tratado “como se fosse uma criança levada”.