Felipe Neto cobra Tabata Amaral de voto e deputada o acusa de mansplaining

Youtuber cobrou a deputada por ter votado a favor da privatização dos Correios

11/08/2021 15:56

A deputada feceral Tabata Amaral (PDT-SP) e o youtuber Felipe Neto se envolveram numa discussão na tarde desta quarta-feira, 11, nas redes sociais. A polêmica começou após a parlamentar curtir uma publicação do humorista Mauricio Meirelles no Twiiter, que usou o Dia do Juiz para alfinetar o influenciador.

“Feliz Dia do Juiz”, escreveu o humorista, marcando o influenciador digita. Felipe Neto rebateu o post e ainda mandou uma indireta para Tabata Amaral, afirmando que ela está “mega put*” por ele ter cobrado sobre o ter votado a favor da privatização dos Correios.

Felipe Neto e Tabata Amaral se envolveram numa polêmica no Twitter
Felipe Neto e Tabata Amaral se envolveram numa polêmica no Twitter - Reprodução/Instagram | Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

“Moleque, tu fez a Tabata Amaral curtir teu post porque ela tá mega put* comigo, por eu ter cobrado ela no privado sobre o voto da privatização dos Correios. Acho que ela não sabia que, ao curtir, apareceria pra mim. Eu tô rindo pra caralh*”, escreveu o youtuber.

https://twitter.com/felipeneto/status/1425438072821489675

A deputada Tabata Amaral rebateu o Felipe Neto e o acusou de mansplaining, prática que consiste na interrupção da fala das mulheres, causando revolta do youtuber.

“Obrigada por me explicar como funciona o Twitter. Mansplaining que fala, né?”, comentou a deputada.

“Ah pronto… Tabata, dps vai no whats me dizer onde q eu fui pra “baixaria” contigo só por perguntar o que te levou a votar pela privatização dos Correios e dizer que isso só atende ao interesse dos bilionários, por favor”, respondeu o youtuber.

https://twitter.com/felipeneto/status/1425449627684417539

Privatização dos Correios

O projeto que autoriza o governo federal a privatizar os Correios foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 286 votos favoráveis e 173 contrários. A proposta segue agora para o Senado. Se aprovado, o texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Caso os senadores mudem algum trecho do projeto, uma nova votação será feita na Câmara.