Filha de Juliano Cazarré recebe alta após mais de um mês internada
"Hora da alta. Vamos continuar em São Paulo, mas fora do hospital", disse Letícia Cazarré, mãe de Maria Guilhermina
A filha recém-nascida de Juliano Cazarré, Maria Guilhermina, teve alta do hospital onde nasceu, em São Paulo, após ficar mais de um mês internada com uma doença cardíaca chamada Anomalia de Ebstein.
Nascida em 21 de junho, a filha de Juliano Cazarré já fez uma cirurgia para tentar reverter o quadro. A menina teve alta e a esposa do ator, Letícia postou um vídeo celebrando a saída do hospital. “Hora da alta. Vamos continuar em São Paulo, mas fora do hospital”, disse a mãe, mostrando sua filha caçula no carrinho.
Apesar de ter recebido alta, Juliano Cazarré contou, em uma live no Instagram, que a pequena filha tera que realizar uma segunda cirurgia no coração. “A questão é delicada, mais para frente ela deve passar pela segunda cirurgia, que é a que vai fazer a reparação da válvula do coração dela, que é a válvula defeituosa. Mas está tudo bem, a gente já sabia que seria assim. Rezem por ela”, disse o ator.
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Além da recém nascida Maria Guilhermina, Juliano e Letícia são pais de Vicente, de 11 anos; Inácio, de 9; Gaspar, de 2 e Maria Madalena, de um ano.
Anomalia de Ebstein – doença rara
Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, afetando apenas um em cada 10 mil bebês (meninos e meninas igualmente). Tem ampla gama de severidade, de leve a moderada a grave.
Quando ocorre Anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide é malformada e fica posicionada em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio.
Essas anormalidades causam aumento do átrio e ″atrialização” do ventrículo direito, levando a:
- Insuficiência cardíaca congestiva, um back-up do fluxo sanguíneo que resulta em acúmulo de líquido nos pulmões
- Fluxo insuficiente de sangue vermelho para o corpo (síndrome de “blue baby”)
As formas graves do defeito podem causar um aumento tão grande do coração, até mesmo pré-natal, que ele enche a cavidade do peito do bebê e ocupa as áreas dos pulmões, que acabam por ficar muito pequenos. Assim, casos extremos acabam por não ser apenas um problema de coração, mas, sim, um problema de coração-pulmão.
O prognóstico para esses casos não é favorável, já que, pelo tempo que o bebê nasce, já há danos pulmonares irreversíveis.
A boa notícia é que tais casos graves são bastante incomuns. Muito mais comuns são as formas mais leves da doença, que são tratáveis, geralmente com prognósticos favoráveis.
Tratamento
A maioria das crianças com uma forma mais branda da anomalia de Ebstein pode ser tratada com medicação que controla a insuficiência cardíaca congestiva ou os ritmos cardíacos anormais. Mas, se a condição de seu filho é grave, causando arritmia ou baixos níveis de oxigênio em seu sangue (cianose), a cirurgia será provavelmente necessária. O cardiologista pediátrico do seu filho irá delinear opções durante o tratamento. Há várias abordagens cirúrgicas para reparação da válvula tricúspide de seu filho, dependendo das muitas variáveis que essa condição pode apresentar.