Flagra íntimo de Daniella Cicarelli completa 13 anos

Caso tornou-se um dos maiores crimes de invasão de privacidade na web

30/01/2019 16:23

Em 2019 completa-se 13 anos de um dos escândalos mais conhecidos do mundo dos famosos: o vídeo íntimo de Daniella Cicarelli com Tato Malzoni.

Daniella Cicarelli teve vídeo íntimo publicado no YouTube sem sua autorização
Daniella Cicarelli teve vídeo íntimo publicado no YouTube sem sua autorização - Reprodução/Instagram

A gravação da modelo fazendo sexo com o empresário em uma praia na Espanha entrou para a história como um dos primeiros crimes virtuais que vieram à tona entre as celebridades.

Na época, a ex-apresentadora da MTV processou o Google por não impedir que o vídeo fosse publicado no YouTube, e em 2015, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a empresa deveria pagar uma multa de R$ 250 mil para a famosa.

Em 2006, o então casal foi filmado dentro do mar de Cádiz, na Espanha, e o vídeo foi publicado em diversas plataformas. Embora ainda não existisse virais e memes nas redes sociais naquela época, as imagens foram compartilhadas no mundo todo, expondo as vítimas.

OUTROS CASOS

Diversos famosos também tiveram sua privacidade violada depois que fotógrafos expuseram momentos íntimos nos veículos de comunicação, como é o caso de Bárbara Evans e Cauã Reymond.

Em 2015, a atriz foi flagrada deixando o carro do galã da Globo depois de cerca de uma hora em que o veículo ficou parado em uma rua no Rio de Janeiro. Ambos negaram qualquer envolvimento e garantiram que eram apenas amigos e colegas de trabalho.

LEI CAROLINA DIECKMANN

Carolina Dieckmann
Carolina Dieckmann

Após um caso semelhante ao de Daniella Cicarelli foi criada em 2012 a lei Carolina Dieckmann, que torna crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares.

A alteração no código penal recebeu o nome da atriz depois que fotos da artista nua vazaram nas redes sociais. Ao todo, 36 imagens da atriz foram publicadas. Para piorar, a artista ainda recebeu ameaças de extorsão para que pagasse R$ 10 mil para não ter as fotos publicadas.