Funcionários revelam que Bruno Krupp foi arrogante e rude no hospital

A equipe médica também atestou que o paciente estava bem e não havia necessidade de transferência de unidade hospitalar

De acordo com depoimentos de funcionários, no inquérito que indiciou o médico Bruno Nogueira Teixeira por fraude processual ao atender Bruno Krupp no Hospital Marcos Moraes, o modelo foi arrogante e rude com os trabalhadores enquanto esteve internado. Ele chegou a apresentar resistência para realizar um procedimento solicitado por uma enfermeira.  As informações foram obtidas pelo portal G1.

Funcionários revelam que Bruno Krupp foi arrogante e rude no hospital
Créditos: Reprodução/Instagram
Funcionários revelam que Bruno Krupp foi arrogante e rude no hospital

A equipe médica também atestou que o paciente estava bem e não havia necessidade de transferência de unidade hospitalar.

O delegado Aloysio Falcão, da 16ª DP ouviu os funcionários do Hospital Marcos Moraes para saber se o estado de saúde de Bruno Krupp necessitava de cuidados de uma UTI e sua transferência, como solicitou o médio Bruno Nogueira Teixeira.

De acordo com as investigações, foi concluído que Krupp sempre esteve bem. Ele teve apenas algumas lesões provocadas pelo acidente que terminou com a morte de um adolescente de 16 anos. Além disso, os trabalhadores disseram que o modelo era rude, grosseiro e agressivo com os profissionais de saúde que o atendiam.

Confira o trecho do depoimento:

“…paciente apresentava estado geral bom, mas com muitas escoriações devido ao acidente automobilístico. Que o paciente estava acamado, não saia do leito, mas não apresentava sinais que justificassem sua transferência para outro setor. Que em relação ao balanço hídrico do paciente o declarante pode afirmar que estava normal, mas o controle rigoroso ficou prejudicado, visto que o paciente estava acompanhado de um amigo que, apesar de orientado, por vezes, não anotava a diurese do paciente.

Que Bruno Krupp, em todo momento, se mostrou rude e arrogante, dando ordens para os profissionais e exigindo exclusividade no tratamento. Que em todo momento Bruno foi atendido por dois profissionais, que se auxiliavam e se resguardavam, caso Bruno fizesse algum tipo de reclamação, visto que o comportamento do paciente era de muita agressividade.”