Gay e ex-membro do MBL: quem é o apresentador afastado da Jovem Pan
Saiba quem é Tiago Pavinatto, o âncora punido pela emissora
Tiago Pavinatto, afastado pela Jovem Pan da apresentação do programa “Linha de Frente” depois de ter debochado durante a transmissão do discurso de Alexandre de Moraes na diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente eleito. Ele está na emissora desde junho deste ano.
Ele, que é professor, doutor, mestre e graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo do Largo São Francisco (USP), também já teve coluna no jornal Estado de S. Paulo e fez parte do elenco da série “Investigação Criminal: Crimes Perversos”, do AXN Brasil, disponível na Amazon Prime.
No Instagram, onde tem mais de 160 mil seguidores, Pavinatto se descreve como “antifilósofo da estupidez”. Em publicação de outubro, o próprio se definiu como gay e de direita.
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“Quando era arriscado ser gay, assumi. Quando ser gay era cool, me assumi de direita. Quando a direita tomou conta, tornei-me centro. E com a esquerda na moda, voltei à direita. Percebam que, mesmo assim, nunca deixei de ser quem sou. Nunca deixei, todavia, me levar pela maioria que, nos tempos de euforia, perdeu-se e se extremou.”
Além de ser apresentador e comentarista da Jovem Pan, Tiago Pavinatto possui livros publicados e ministra cursos — online e presenciais — no Instituto Roccasecca, onde também é diretor-fundador.
Ele foi coautor de “Direito eleitoral contemporâneo” (2018), e lançou o próprio livro, “A condição do fanático religioso”, em 2019.
No LinkedIn, ele também diz ter fundado, em 2006, do Diversidade Tucana — primeiro diretório político-partidário LGBTQIAP+ do país.
Em 2020, Pavinatto tentou se eleger vereador da cidade de São Paulo pelo partido Patriota. Naquele ano, teve 3.298 votos nominais e ficou como suplente do cargo.
Em abril de 2021, Tiago Pavinatto, que foi membro do Movimento Brasil Livre (MBL), declarou voto em Lula em publicação no Twitter.
“Nunca gostei, pessoal e politicamente, do Lula… nem quando advoguei pra família Lula da Silva. Nunca votei no PT e continuo não gostando do Lula, mas já declaro meu voto do ano que vem: Lula. Só não votarei nele se duas situações improváveis acontecerem: Temer ou FHC candidatos”, escreveu.