Gloria Perez diz não acreditar em transformação de Guilherme de Pádua
"Eu só queria nunca mais ter que pensar nessas pessoas. Espero que eles deixem porque até agora eles não têm deixado", disse a autora de novelas
Gloria Perez diz que não acredita na transformação de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, os responsáveis pelo assassinato de sua filha, Daniella Perez. No último capítulo do documentário “Pacto Brutal”, da HBO Max, a autora de novela falou sobre o arrependimento dos assassinos.
“As pessoas perguntam se sou contra a ressocialização de presos. Se eu acredito que as pessoas mudam. Claro que acredito! O primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já sei. Mas esses dois… Em psicopatas, eu nunca vi”, falou ela.
“Nos dois assassinos da minha filha, eu nunca vi. Trinta anos se passaram e eles continuam dando sinais de que são exatamente os mesmos”, desabafou Gloria Perez. Paula Thomaz, que tirou a vida de Daniella Perez em dezembro de 1992 ao lado do então marido, Guilherme de Pádua, conseguiu liberdade em 1999, e atualmente mora no mesmo bairro que a mãe da atriz assassinada.
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Ao falar sobre as chances de um reencontro, Gloria Perez acredita ter sido poupada: “Eu só queria nunca mais ter que pensar nessas pessoas. Espero que eles deixem porque até agora eles não têm deixado. O que ela [Paula Thomaz] quer? Isso me assusta. Eu não sei. Eu sei do que essa mulher é capaz. Ela matou a minha filha. Quem sabe se o punhal dela não está guardado para mim, não sei”, disse.
Guilherme de Pádua pede o perdão
Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, publicou um vídeo nas redes sociais em que pede perdão para Gloria Perez, mãe da atriz, e Raul Gazolla, marido de Daniella na época do crime.
“Nunca na minha vida eu senti algo igual eu senti naquele momento. Nunca. Eu peço perdão aos familiares, aos amigos, a todos que se envolveram com essa história, que se entristeceram, que se revoltaram. Eu sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas eu quero deixar registrado”, terminou Pádua.