Influenciador Gustavo Tubarão desabafa sobre doença: ‘Era pra eu estar morto’
O humorista revelou que chegou a recorrer às drogas para aliviar os sintomas
O influenciador Gustavo Tubarão revelou na segunda-feira, 30, que foi diagnosticado com borderline no ano passado. Em um vídeo publicado no Instagram, o humorista deu mais detalhes sobre o diagnóstico do transtorno e disse que chegou usar drogas por causa da depressão.
No depoimento, Gustavo contou que recebeu o diagnóstico em 2022 e mencionou que já havia falado que tinha depressão, ataque de pânico e ansiedade. “E a próxima coisa vai ser o quê? Tô até com medo. Que trem é esse agora, borderline?”, questionou.
O borderline é um transtorno psiquiátrico grave, que faz com que a pessoa viva em constante instabilidade de humor, com mudanças de comportamento súbitas e impulsivas.
- Sinais da paralisia de Bell que afeta influencer Gustavo Tubarão
- Whindersson fala de paranoias com drogas: ‘Me lancei nesse abismo’
- ‘Quase tirei meu neném’, desabafa Andressa Urach após internação em clínica psiquiátrica
- Com síndrome do pânico, Juju Salimeni diz que não sai de casa há dias
“É do céu ao inferno”, disse o influenciador sobre os sintomas
O humorista lembrou que os sintomas do transtorno fizeram ele pensar em tirar a própria vida: “Eu simplesmente queria sumir. (…) Quando eu descobri esse trem, eu seriamente pensei em tirar minha própria vida, mas pensei, só pensei e ficou só no pensamento.”
“O meu humor muda de cinco em cinco minutos. É do céu ao inferno. (…) Às vezes eu acordo o cara mais depressivo do mundo e tem dia que eu acordo o cara mais feliz do mundo. Borderline é basicamente viver na intensidade, o meu humor é completamente instável”, desabafou o influenciador.
Em outro momento do vídeo, Gustavo relatou que, durante a adolescência, quando se mudou de Cana Verde (MG) para a capital Belo Horizonte, acabou recorrendo às drogas por causa da compulsão causada pelo transtorno: “Eu já cheguei a ser viciado em drogas. Desde 2017 eu não uso nada, mas eu cheguei a ter overdose um dia.”
Ainda segundo ele, os sintomas do borderline ainda persistem, mas graças ao tratamento ele consegue manter uma vida normal. “Sinto sintomas até hoje, mas consigo controlar. É um ‘trem’ que levei 23 anos para descobrir e hoje eu tenho controle, conhecimento do meu corpo, da minha mente”, afirmou.
Por fim, Gustavo ressaltou que resolveu falar sobre a doença para que outras pessoas pudessem identificar possíveis transtornos e procurarem amparo.
“Graças a Deus, a psicologia e a psiquiatria eu tô vivo. Ou era pra eu estar morto ou em uma clínica psiquiátrica”, concluiu. Assista: