Irmã de Ivete insinua que Jesus Sangalo morreu de mágoa
Ela negou que o empresário roubou a cantora, como foi noticiado na imprensa
Monica San Galo, uma das irmãs de Ivete Sangalo, usou sua conta no Instagram, na última segunda-feira, 11, para defender o irmão Jesus, que morreu na última quinta-feira, 7, das acusações de ter roubado parte do patrimônio da cantora.
Jesus Sangalo morreu de uma infecção generalizada provocada por complicações em uma cirurgia bariátrica.
“Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente.”, escreveu ela, referindo-se à época em que ele era empresário da irmã famosa.
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Monica também defendeu o irmão: “Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. […] Nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. [Jesus foi] Julgado e condenado pela crueldade parcial da imprensa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa. Verdades não vendem jornais”.
dizer que o irmão Jesus Sangalo, morto na última quinta-feira (7), vítima de uma infecção generalizada provocada por complicações em uma cirurgia bariátrica, morreu, na verdade, de mágoa.
Leia o texto na íntegra:
“Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente, há quem jamais esqueça. Pode-se morrer aos pouquinhos, primeiro o brilho nos olhos, depois o sorriso, depois o coração, o olhar desiste, a voz se afasta, o corpo cansa, a mágoa agora, senhora de tudo, vence uma guerra de favas contadas. Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da imprensa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe, lamentável e covarde. Não sei. Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver”.