Lázaro Ramos rebate Bolsonaro após ele defender fuzis e não feijão
Brasil tem 125,6 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar na pandemia
O ator Lázaro Ramos rebateu, na manhã deste sábado, a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incentivando a compra de fuzis pela população ao invés de feijão, em meio à inflação e a alta nos preços de tudo, inclusive dos alimentos básicos.
Lázaro Ramos fez uma publicação, em seu perfil no Instagram, com uma imagem e nela escrito “prefiro feijão”, Ba legenda, ele disse aos seguidores na rede social: “Bom dia pra quem quer feijão, respeito, trabalho, projeto, ética, educação, alegria… Completa aí”.
Insegurança alimentar durante o governo Bolsonaro
Brasil tem 125,6 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar na pandemia, segundo o estudo Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil realizado entre novembro e dezembro do ano passado e divulgado em abril deste ano.
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O estufo foi coordenado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB) e apontou que 59,4% dos domicílios do país apresentam algum grau de insegurança alimentar.
Ontem, sexta-feira, 27, Bolsonaro chamou de “idiota” quem questiona sobre os preços dos alimentos quando ele fala sobre o armamento da população: “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Sei que custa caro. Tem idiota, ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”.
Repercussão do post de Lázaro Ramos
Diversos famosos comentaram a publicação do ator, dentre eles, o músico Di Melo que citando sua música, Kilariô afirmou: “Quero feijão; arma não, não. O feijão, quem compra, gosta”.
Veja mais repercussões abaixo: