Leandro Hassum é processado por gêmeas que furaram fila da vacina
As irmãs, de família rica, ficaram menos de um mês em cargo público, e durante esse período tomaram as duas doses de Coronavac
Leandro Hassum está sendo processado pelas irmãs gêmeas Gabrielle e Isabelle Lins após um comentário do ator no programa “Encontro”, com Fátima Bernardes, da TV Globo. Na atração, Leandro Hassum chamou as irmãs de “burras” por supostamente terem furado a fila para tomar a vacina contra covid-19. Agora, as gêmeas querem uma indenização de R$ 100 mil por danos morais.
O comediante foi ao programa “Encontro” no dia 22 de janeiro, e fez o comentário a respeito de as irmãs, herdeiras de uma família rica, já terem sido vacinadas contra a covid-19 num período em que só profissionais da saúde da linha de frente deveriam receber o imunizante.
Na época, as irmãs haviam sido nomeadas para cargos comissionados na secretaria municipal da Saúde de Manaus, a Semsa, em 18 e 19 de janeiro, véspera e primeiro dia de vacinação, respectivamente, na capital do Amazonas, conforme consta no Diário Oficial do município. Essa foi a justificativa para ambas terem sido imunizadas.
Mas, veja só, antes de completarem um mês na função, e logo após terem tomado a segunda dose da vacina, as gêmeas pediram exoneração dos cargos administrativos, em 12 de fevereiro.
Quando o caso foi parar no programa da Globo, Fátima Bernardes perguntou a Leandro Hassum o que ele pensava sobre a história. Revoltado, o humorista fez piada com a inteligência das jovens. “Quando eu vejo que posta, eu já acho burra. Primeira coisa que me vem é: burra. Burra, né, amor? Na boa, quer fazer besteira, por que posta? ‘Olha eu fazendo besteira aqui, gente’? Acho um absurdo, Fátima”, declarou Hassum ao vivo.
“Até pouco tempo entrei em contato com o pessoal de Niterói [Rio de Janeiro], que é a minha terra, me coloquei totalmente à disposição pra qualquer tipo de campanha que eles queiram fazer, eu quero participar disso pra dar o exemplo estimular as pessoas a se vacinarem, não me vacinando, mas sim dizendo: ‘Vem se vacinar'”, completou Leandro Hassum, que já se vacinou em Orlando, nos EUA, onde mora há 5 anos.