Loja é acusada de usar modelos magras para roupas plus size

Consumidores também dizem que a empresa cobra mais por tamanhos maiores

Muitos consumidores estão furiosos com uma loja britânica nas redes sociais por usarem uma modelo magra para anunciar roupas plus size. Além disso, eles apontam que a empresa está cobrando mais por peças em tamanhos maiores.

Mais alguém bem ofendido que este é um biquíni ‘plus size’ em uma modelo ‘plus size’? É por isso que meninas pensam que estão ‘gordas’“.

Bem chocada com quem a Boohoo considera uma modelo ‘plus size’“.

As modelos plus size da Boohoo são na verdade magras, como elas podem ser consideradas plus size?

Então, Boohoo… Vocês cometeram um erro de digitação ou vocês realmente colocaram uma mulher tamanho P modelando para suas roupas plus size?

A campanha Free to Be OK With Me também compartilhou dois prints do mesmo modelo de vestido em dois links da loja: um com tamanhos de P a G e outro na faixa plus size. O maior custava 5 libras esterlinas (aproximadamente R$ 20) a mais.

Quanto a isso, algumas pessoas argumentaram que o valor mais caro se justificava porque a empresa usaria mais tecido para fazer roupas grandes. Ao que a campanha respondeu: “então homens altos pagariam mais caro e os tipo mignon, menos, se fomos falar de tecido. Mas não; não no caso da Boohoo. Fazemos nossas pesquisas. É discriminação”.

Nesta semana, a Boohoo recebeu ainda mais críticas: ela lançou a campanha #AllGirls (“todas as garotas”, em tradução livre), falando que ela é sobre “inclusividade” e “girl power”. O problema é que os clientes não acharam que ela teve muita representatividade, não.

Como você PODE chamar isso de inclusivo, Boohoo? Cadê as gaortas plus size, trans e com deficiência? Vocês deveriam ter vergonha

Eu não consigo nem entender o ponto da campanha deles

Acho que vocês deveriam chamar isso de #Algumas Garotas – certamente NÃO foram inclusivos“.

Sabemos como funciona a indústria da moda: ela ainda é super regrada por padrões de beleza totalmente excludentes. Porém, nos últimos anos, o que não faltam são manifestações nas redes sociais apontando o quão problemático isso é – e muitos consumidores realmente boicotam marcas que não os representam. Esperamos que a Boohoo, entre tantas outras empresas, passem a ouvir seus clientes, e trabalhar para tornar a moda realmente mais acolhedora e diversa.