Mãe de Paulo Gustavo chama de assassino quem deixar de usar máscara
Protesto de Dea Lúcia vem em momento em que Bolsonaro quer vetar a obrigação do uso de máscara para pessoas já vacinadas contra a covid-19
Na manhã desta sexta-feira, 11, a mãe de Paulo Gustavo (1978 – 2021), Dea Lúcia, engrossou o coro contra a medida que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer emplacar no Brasil, que desobrigaria o uso de máscaras por quem estiver vacinado contra a covid-19 ou por quem já tiver contraído o novo coronavírus.
A atitude de Bolsonaro acontece no momento em que o país começa a dar indícios de uma terceira onda na pandemia de covid-19 e se aproxima da marca de 500 mil mortos pela doença.
Em sua conta do Instagram, a mãe de Paulo Gustavo publicou um post que diz: “Um aviso: quem disser a você para deixar de usar máscara durante uma pandemia descontrolada é um assassino. Saia de perto. Corte relações”. Ela ainda comentou: “Eu assino embaixo. Usem máscara, amigos”.
Após o pedido de Bolsonaro em desobrigar o uso de máscara para vacinados e contaminados, Queiroga relativizou. Segundo o ministro da Saúde, a fala de Bolsonaro visa “instigar” pesquisadores brasileiros.
“O presidente quer estimular a pesquisa em todas áreas. Quando o presidente, de maneira muito eficiente, chama a atenção para esse ponto das máscaras, o que ele está querendo é atrair atenção da sociedade para que se instigue o espírito de investigação de nossos pesquisadores”, disse.
O uso de máscaras é recomendado até depois de tomar as doses da vacina contra a covid-19, já que a imunização, apesar de anular a manifestação grave do coronavírus, não impede a sua transmissão. Além disso, apenas 11,06% da população brasileira recebeu a segunda dose da vacina, e há casos comprovados de reinfecção da doença.