Mãe faz picolé de leite materno para refrescar a filha de 6 meses

Gaúcha de Santa Maria aproveita seu leite materno para fazer a guloseima e refrescar sua filha no calor do Verão

10/12/2016 21:48

Moradora de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a enfermeira obstetra Kelen Pompeu, de 34 anos, resolveu usar seu leite materno para fazer picolé e refrescar sua filha de apenas 6 meses de vida, a pequena Marina. Ela conta que teve a ideia por conta da temperatura de 35º que tem feito na cidade gaúcha.

Ainda que num primeiro momento a bebê tenha estranhado, Kelen explica que a guloseima tem sido um verdadeiro coringa, já que ainda diminui o desconforto da pequena Marina que começa a ter seus primeiros dentinhos. Outro ponto a favor é que o pai também pode ajudar na amamentação.

“Sempre que está muito quente, eu ou o Alex, o paizão, damos o picolé pra ela se refrescar. Ele não substitui uma refeição, mas dá uma boa saciada! Ela acaba mamando menos na amamentação seguinte”, explica Kelen.

"Sempre que está muito quente, eu ou o Alex, o paizão, damos o picolé pra ela se refrescar", conta a enfermeira obstetra Kelen Pompeu
“Sempre que está muito quente, eu ou o Alex, o paizão, damos o picolé pra ela se refrescar”, conta a enfermeira obstetra Kelen Pompeu

A mãe gaúcha disse que ficou sabendo do picolé de leite materno pela internet e também por estar sempre em contato com as novidades do universo infantil, devido a sua profissão. Porém, alerta que é preciso de alguns cuidados na hora de preparar o picolé:

“Higienizo tudo com água e sabão: minhas mãos, a bomba de extração, as forminhas (de plástico, em forma de picolé) para colocar o leite e os palitos. Então, esvazio uma das mamas – que rende alguns picolés de cerca de 50 ml cada – congelo e em um período de 15 dias dou para a bebê consumir. Rápido, fácil e muito saboroso!”

A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), explica que o picolé de leite materno não possui contraindicações, mas que deve ser feito de forma cautelosa. Ainda segundo a SBMFC a recomendação é de que a criança consuma a guloseima apenas uma vez por semana, e num prazo de 15 dias depois de congelado.

(Com informações do site Sou Mais Eu)