Mario Frias ataca Paulo Gustavo e insinua que ator não morreu de covid
O secretário de Cultura afirmou que recebeu a informação de uma amiga muito próxima do comediante
O secretário especial de Cultura, Mário Frias, insinuou que a morte do ator e comediante Paulo Gustavo não foi em decorrência da covid-19. A declaração ocorreu durante uma live transmitida no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na noite desta segunda-feira, 14.
Segundo Mário Frias, a informação teria sido dada durante conversa telefônica com uma amiga próxima do comediante enquanto ele ainda estava internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio em decorrência de complicações da covid-19.
Durante a live, que também contou com a participação de André Porciuncula, encarregado de gerenciar a Lei Rouanet., o secretário especial de Cultura afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria entrado em contato com a família do ator para se colocar à disposição. Por isso ele teria ido atrás de amigos em comum para conseguir se aproximar da família de Paulo Gustavo.
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“Falei com essa amiga mais de uma hora no telefone, foi um telefonema bem emocionado, a gente estava ali consternado com a situação do Paulo e tal. E lá pelas tantas do telefonema, ela já chorando, falou: olha, o problema do Paulo já não é Covid há muito tempo”, teria dito a interlocutora, que não teve o nome revelado pelo secretário.
De acordo com Mário Frias, essa mesma amiga teria xingado Bolsonaro após a morte do ator. “Essa amiga depois do falecimento dele fez campanha, chorou, xingou o presidente, fez aquele papelão ridículo de quem pro público faz uma coisa e na vida real faz outra, que é muito hábito de artista”, disse.
Mario Frias também chamou a classe artística de hipócrita, e elogiou Bolsonaro, que, segundo ele, se dispôs a ajudar mesmo com os ataques recorrentes que sofre dos artistas.
A live foi debater o projeto da lei Paulo Gustavo, que libera cerca de R$ 3,8 bilhões para a área cultural para amenizar as perdas do setor durante a pandemia. O projeto foi aprovado no Senado no ano passado e será votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 15.