Menos é mais: movimento japonês prega uma vida minimalista
Fumio Sasaki mora em um pequeno apartamento em Tóquio. Se você abrir o seu armário, encontrará três camisas, quatro calças e quatro pares de meias, entre outros poucos objetos e peças de roupa. Para o editor japonês, isso basta. E para você, seria suficiente?
Segundo a Reuters, Fumio adotou esse estilo de vida por escolha, e não por dificuldades financeiras. Há dois anos, ele era um ávido colecionador de livros, CDs e DVDs; agora, possui apenas 150 itens que considera indispensáveis. Ele é mais um dos adeptos do movimento minimalista inspirado pelo Budismo Zen que está ganhando força no Japão. “Não é como se você se sentisse satisfeito após colecionar uma certa quantidade de coisas. Em vez disso, você fica pensando no que falta”, ele considerou em um vídeo do site AJ+.
O movimento desafia totalmente o consumo desenfreado ao qual estamos acostumados atualmente, e promete trazer qualidade de vida: ter menos coisas poupa tempo, dinheiro e trabalho, permitindo que você invista tudo isso em outras preciosidades sem valor mensurável em números (como passar tempo com quem você ama e ir viajar). Além disso, em um país em que terremotos fortes acontecem com mais frequência do que em outros lugares, alguns japoneses defendem que uma vida minimalista reduz o risco de acidentes com objetos que caem durante abalos sísmicos. E aí, já pensou em começar essa revolução pelo seu armário, doando tudo aquilo que você não usa?
Veja imagens da casa de Fumio aqui.