“O Rei Leão” não só é um dos filmes favoritos dos fãs da Disney como também é uma das produções mais reconhecidas e premiadas da história da animação. O que se torna ainda mais interessante quando descobrimos que o longa não era uma grande aposta na época em que estava sendo feito. “Pocahontas”, sim, era a maior promessa dos estúdios.

A morte de Mufasa é uma das mais tristes das animações da Disney

Também foi por isso que o desenvolvimento da história de Simba teve tanta liberdade de experimentação. Os roteiristas puderam até mesmo matar Mufasa no meio do filme – uma estrutura narrativa nada normal para uma animação da Disney. Porém, para o codiretor de “O Rei Leão”, Rob Minkoff, essa parte não aconteceria dessa maneira se a animação fosse lançada hoje em dia.

“Em um filme como ‘Procurando Nemo’, a mãe é morta. Mas isso acontece na primeira cena, que se torna um tipo de prólogo, mas não temos nenhuma ligação emocional. Matar um personagem importante como o Mufasa no meio do filme, literalmente, não é típico. Não é o que você faz”, observou Minkoff em entrevista ao site Collider. “Então meio que tivemos uma história original, e ninguém sabia quais eram as regras. Dissemos: ‘bom, acho que vamos tentar’.”

O codiretor apontou que os roteiros de Hollywood têm uma fórmula; mas foi bom “O Rei Leão” ser tão experimental em alguns aspectos. “Nós tentamos tudo. Qualquer coisa. Tipo, o que vamos fazer aqui? Vamos só tentar, porque não há regras”.

“O Rei Leão” é um dos clássicos da Disney confirmados para ter um remake live-action. A versão está prevista para 2019, e será dirigida por Jon Fraveau. Donald Glover, James Earl Jones e John Kani integram o elenco.