Motorista de Rodrigo Mussi é chamado para depor após contradições

Depois que foram descobertas contradições no depoimento dado pelo motorista de app que levava Rodrigo Mussi, identificado como Kaique Reis, ele teve que voltar a se interrogado pela polícia.

Ele foi chamado para ir na 51ª Delegacia de Polícia, no Butantã, nesta terça-feira, 5, para prestar esclarecimentos devido às divergências nas versões originais do depoimento.

No boletim de ocorrência registrado pela delegacia na última quinta-feira, 31 de março, foram encontradas controvérsias de informações dadas por Kaique. De acordo com o BO, ele teria dito que a corrida iniciou 1h30, porém, o acidente aconteceu aproximadamente 4h. Ou seja, duas horas e meia a mais, o que daria um trajeto de São Paulo capital até alguma praia que fica no meio do litoral paulista.

Tendo base a versão do motorista, esse trajeto de quase 3 três horas não faz o menor sentido, já que o destino final do ex-BBB seria na Rua Bela Cintra, centro de São Paulo. Mesmo estando em horário de pico, o caminho teria duração máxima de 30 minutos.

Outra parte do depoimento que há contradição é sobre a identificação de Rodrigo na hora do atendimento do hospital. O empresário foi identificado como desconhecido, isso porque o condutor do veículo não teria o reconhecido. Porém, os motoristas parceiros da 99 têm acesso ao nome dos clientes no aplicativo de trabalho.

Outro fato que veio incomodar a família foi o sumiço do celular do influenciador, que não foi encontrado pela perícia.

O aparelho celular estava com Kaique, que não atendeu as ligações dos familiares do ex-BBB por toda quinta-feira, 31 de março, o dia que ocorreu o acidente. Assim que a família teve acesso ao celular de Rodrigo, perceberam que tiveram muitas tentativas de desbloqueio. A família acredita que o motorista tentou fazer o desbloqueio para acessar o aparelho, mas sem ter ideia da senha, não obteve sucesso.