Mulheres que acusaram Yasmin Brunet de tráfico humano são presas
A modelo postou o trecho de um vídeo em que mostra a prisão das brasileiras Katiuscia Torres Soares, Leticia Maia Alvarenga e Desirre Freitas Spranger
As três mulheres que acusaram Yasmin Brunet de ser uma mandante de um esquema de tráfico humano foram presas nos Estados Unidos na última quarta-feira, 2. A história que ganhou grande repercussão no Brasil e até virou caso de polícia, acabou com pessoas na prisão após a modelo registrar boletim de ocorrência por calúnia e difamação.
Nesta quinta-feira, 3, pelo Instagram, Yasmin mostrou fotos de Katiuscia Torres Soares, Leticia Maia Alvarenga e Desirre Freitas Spranger na detenção de Cumberland. O motivo da prisão, no entanto, não foi divulgado. Robson Cunha, advogado da influenciadora digital, confirmou a ação da polícia norte-americana.
A influenciadora exibiu o trecho de um vídeo em que Katiuscia disse que nada aconteceria com ela. “No Brasil, nem quem comete assassinato vai para a cadeia, quem dirá uma pessoa que apenas falou o que a outra merecia escutar. A internet é terra de ninguém, e o Brasil é terra de ninguém. Porque aí todo mundo faz o que quer”, disparou ela, na gravação.
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Yasmin debochou do discurso da mulher. “Ela já foi presa nos Estados Unidos! Vem pro Brasil, que a Justiça está só esperando você chegar!”, celebrou Brunet.
As especulações de que a modelo estaria envolvida em um esquema de tráfico humano começou depois dela deixar um comentário em uma live de Leticia. A jovem utilizou as palavras de Yasmin contra ela, e então começou a publicar prints, gravações e fotos que sugeriam que ela estava desaparecida e tentava ajudar sua amiga, Desirre, a escapar de um cativeiro.
Em outubro, a Polícia Civil de Minas Gerais chegou a descartar a possibilidade de Leticia ter desaparecido. Os pais dela abriram uma queixa em que alegaram que não tinham mais notícias da filha desde que ela foi embora com Katiuscia para os Estados Unidos.
O advogado da modelo brasileira relatou ao Brasil Urgente, na Band, que sua cliente não tinha dado importância para a situação “absurda” no início, mas passou a se preocupar após começar a receber ameaças:
“Ela participou da live e fez um comentário, durante esse comentário, uma das pessoas que estavam fazendo o registro da live se sentiu acusada ou ameaçada da Yasmin e fez tipos de acusações, dizendo que ela fazia parte de tráfico de pessoas”, disse ele.
“No momento foi tão absurdo, que ela não se preocupou em fazer qualquer tipo de defesa. Mas a coisa tomou uma proporção tão grande que, então, a Yasmin começou a ser atacada, procurada em função desse assunto então ela achou por bem vir aqui para estancar a situação e comunicar o crime à autoridade responsável”, complementou Cunha.