Musa vetada do carnaval por causa de tattoo de Bolsonaro desabafa
“Tenho direito de me defender. A tatuagem eu fiz no meu corpo, usei meu dinheiro, não prejudiquei ninguém”, disse Erika
Erika Canela, musa da escola de samba paulistana Unidos de Vila Maria – que foi desconvidada para desfilar no carnaval deste ano após polêmica por ter tatuado no corpo um desenho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com “arminha” nas mãos e faixa presidencial- usou seu Instagram para desabafar sobre o veto.
Ela diz que não tinha o intuito de aparecer e que não procurou a mídia após a polêmica, mas que já tinha dado entrevista dizendo que desfilaria mostrando a tattoo e depois ela foi avisada pela Unidos da Vila Maria que não participaria mais do desfile deste ano.
“Tenho direito de me defender. A tatuagem eu fiz no meu corpo, usei meu dinheiro, não prejudiquei ninguém”, diz a musa em um vídeo.
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Segundo Erika, para preservar sua imagem e a da escola de samba de possíveis críticas ou ataques de intolerância, foi decidido que seria melhor que ela não estivesse na apresentação.
“Não é justo o que estão falando de mim, o ódio que estão propagando de graça. Se Deus quiser, eu nunca serei o tipo de pessoa que estão dizendo. Estou tentando me afastar de tudo que me faz mal. Quem me conhece sabe quem eu sou. Me desculpem se eu não faço o perfil da sociedade que vocês almejam… Por favor, respeitem as opiniões alheias, repeitem as pessoas. Sejam paz e não guerra. Propaguem amor e não ódio”, desabafou Canela.