Nova lei na França proíbe modelos extremamente magras
Atualizações nas leis francesas vão afetar bastante o mundo da moda. Agora, modelos terão de fornecer um atestado médico do seu quadro geral de saúde, incluindo seu índice de massa corporal (IMC), uma medida da gordura corporal em adultos. Quem estiver com o corpo muito mais magro do que o comum, indicando riscos para a saúde, não poderá trabalhar.
Empregadores que aceitarem atestados que não se conformam com a nova lei podem pagar multas de até 75 mil euros (cerca de R$ 260 mil), e até mesmo pegar seis meses de prisão. Além disso, fotos com manipulação digital deverão apresentar um rótulo indicando a edição.
Marisol Touraine, ministra dos Assuntos Sociais e da Saúde na França, explicou em uma declaração: “expor jovens a imagens normativas e irrealistas de corpos leva a uma sensação de auto-depreciação e baixa autoestima que pode impactar os comportamentos ligados à saúde”. Itália, Espanha e Israel são outros países que também já fizeram mudanças legislativas procurando evitar o mesmo problema.
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Uma versão mais antiga da lei estipulava um IMC mínimo para modelos. Após protestos de agências, a versão final permite que os médicos decidam se as modelos estão magras demais, levando em conta também outros parâmetros.