Os países com mais água doce no mundo. O Brasil está no topo do ranking
Bacia Amazônica, Lago Baikal e rios extensos concentram água doce em quatro nações que lideram o ranking mundial
A água doce é um recurso essencial para a vida e está distribuída de forma desigual pelo planeta. Enquanto algumas nações concentram grandes reservas, outras enfrentam escassez crônica.
Conhecer quais países detêm os maiores volumes de água doce ajuda a entender tanto sua importância estratégica quanto os desafios de preservação.
Quais países concentram os maiores volumes de água doce?
Alguns países reúnem grandes rios, lagos e aquíferos que representam reservas naturais valiosas. Entre os principais destaques estão:
- Brasil: abriga a maior reserva de água doce superficial do planeta, com destaque para a Bacia Amazônica.
- Rússia: concentra enormes lagos, como o Baikal, que sozinho guarda cerca de 20% da água doce líquida mundial.
- Canadá: possui milhares de lagos e rios que formam uma das maiores redes hídricas do mundo.
- China: abriga grandes rios como o Yangtzé, fundamentais para abastecimento e agricultura.
Como a geografia influencia a distribuição da água?
A presença de rios extensos, chuvas regulares e grandes áreas florestais é determinante para a abundância hídrica. Por isso, países de clima tropical e com grandes bacias hidrográficas se destacam no ranking global.
Em contrapartida, regiões áridas e desérticas dependem fortemente de importação de água ou de tecnologias de dessalinização.
Quais são os desafios para países ricos em água doce?
Apesar da abundância, nem sempre a gestão dos recursos hídricos é eficiente. Nações com grandes reservas enfrentam problemas como:
- Poluição de rios e lagos causada por esgoto e resíduos industriais.
- Desmatamento e mudanças climáticas que afetam o ciclo da água.
- Conflitos regionais pelo uso intensivo em agricultura e energia.
O acesso à água doce será um problema no futuro?
Mesmo com grandes reservas em alguns países, a desigualdade na distribuição global tende a gerar tensões. O crescimento populacional e o aumento da demanda ampliam o risco de escassez.
Por isso, a preservação de nascentes, rios e aquíferos se torna estratégica não só para os países ricos em água, mas para a segurança mundial.
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