PM dispersou saqueadores de avião de Marília Mendonça com tiros
Grupo tentou saquear pertences da cantora e das outras quatro vitimas dos destroços do avião na madrugada do último sábado
A PM de Minas Gerais evitou que um grupo roubasse os pertences das vítimas da queda do avião da cantora Marília Mendonça na madrugada do último sábado, 6. Um dos policiais precisou disparar tiros de balas de borracha com uma espingarda para evitar o saque.
O bimotor caiu na zona rural dede Caratinga, na Região do Rio Doce, na sexta-feira, 5. Além da cantora morreram o produtor Henrique Ribeiro; o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Medeiros Júnior; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
Segundo a TV Globo, a tentativa de furto dos pertences das vítimas foi registrada em uma ocorrência. No documento, os PMs que faziam a segurança do local disseram que ao perceber a aproximação dos criminosos, um dos soldados usou a espingarda de balas de borracha para atirar contra quatro pessoas que tentavam entrar nos destroços do avião para roubar os pertences das vítimas.
- Tudo o que sabemos sobre a passagem de Beyoncé na Bahia
- Para Polícia, piloto de Marília Mendonça não seguiu padrão de pouso
- Acidente aéreo que matou mãe de César Tralli é considerado homicídio culposo
- Ruth Moreira comenta sobre primeiro Dia das Mães sem Marília Mendonça
Houve uma tentativa de perseguição, mas os ladrões conseguiram fugir.
Os objetos foram recolhidos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Caratinga, onde foram repassados para os advogados a cantora.
Investigações do acidente que matou Marília Mendonça
Nesta terça-feira, 9, a Polícia Civil de Minas Gerais que está investigando a responsabilidade criminal do acidente que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas.
Em entrevista ao Correio Braziliense, o delegado Ivan Lopes Sales, de Caratinga disse que vai concluir a investigação no menor curto período de tempo possível, mas sem ultrapassar trâmites necessários.
Ao que indica, já teriam sido ouvidos na investigação o dono da empresa PEC Táxi Aéreo, a dona do avião, e as testemunhas que teriam visto os momentos antes da queda do avião.
Na última segunda-feira, 8, a equipe responsável pela retirada do bimotor achou um cabo na hélice de um dos dois motores da aeronave. A Polícia Civil de Caratinga disse que ainda não é possível afirmar que se trata do cabo da torre de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no qual aeronave teria batido.
Os destroços do avião devem chegar ao Rio de Janeiro na noite desta terça-feira, 9. Eles estão sendo encaminhados de Caratinga, cidade onde ocorreu o acidente, para a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), no Galeão. A partir de lá, os investigadores deverão dar continuidade aos procedimentos necessários para descobrir o que realmente causou o acidente.