Polícia deve entrar no BBB 19 para interrogar participantes
Tiago Leifert quebrou o silêncio e falou sobre as polêmicas pela 1ª vez ao vivo
Gilbert Stivanello, delegado da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro (RJ), disse que existe a possibilidade de a polícia entrar na casa do ‘BBB 19’, da Globo, nos próximos dias, para averiguação das denúncias de racismo e intolerância religiosa.
A emissora carioca mandou para as autoridades as imagens em que os participantes fazem as declarações polêmicas para investigação, mas o policial acredita que isso talvez não seja o suficiente.
“Após ver as imagens com cuidado, se eu tiver alguma dúvida se uma determinada fala foi proferida em tom de opinião ou deboche, posso solicitar o interrogatório. Uma coisa é falar que tem medo de determinada religião, que é uma opinião pessoal, outra é debochar”, disse ao jornal “Extra”.
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Na última quinta-feira, 14, Tiago Leifert quebrou o silêncio e falou pela primeira vez ao vivo sobre as investigações do caso. Segundo ele, o canal de Roberto Marinho está colaborando com a polícia para que as investigações sejam finalizadas.
“Preciso falar uma coisa com vocês, sobre algo que tem acontecido principalmente nas redes sociais. Durante esse primeiro mês de Big Brother Brasil 19, alguns comentários feitos dentro da casa ofenderam algumas pessoas. Muitas vezes, os próprios participantes discutiram e se corrigiram. Outras vezes, o comentário passou batido lá dentro, mas não aqui fora”, disse ele referindo-se às falas de Paula von Sperling e Maycon Santos.
“Os vídeos contendo as falas consideradas ofensivas foram enviados às autoridades competentes e estão em avaliação. Dependendo do parecer dessas autoridades, o programa tomará providências como sempre fez”, completou.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a polícia é envolvida em algum caso no reality show. Nesta mesma edição, ainda no primeiro mês de confinamento, o ‘BBB’ desclassificou Vanderson para que ele pudesse prestar depoimento à polícia, após ser acusado de agredir três mulheres.