Rafael Cardoso deixa as redes sociais após sofrer violência

O ator teve um arma apontada para sua cabeça e foi obrigado a correr

Ao voltar de um sítio, o ator Rafael Cardoso foi vítima de arrastão na Washington Luiz, estrada de acesso ao Rio de Janeiro, durante a madrugada desta última quinta-feira, 15. Ele e seu amigo, Paulo, tiverem armas apontadas para a cabeça e peito.

Rafael Cardoso levou uma pistolada no peito
Créditos: Divulgação
Rafael Cardoso levou uma pistolada no peito

Em relato, o artista contou que os assaltantes atiraram em direção das vítimas que começaram a correr desesperadamente. O fato fez com que Rafael refletisse a respeito do que mais importa na sua vida: a família. Pai de duas crianças, ele pretende passar mais tempo com os pequenos Aurora e Valetim, por isso decidiu dar um tempo nas redes sociais.

“Fui assaltado na Washington Luiz na quinta-feira, na madrugada de quarta para quinta-feira. Foi um arrastão e eu fui o segundo carro. Eu saí do carro com arma na cabeça e na barriga, levei uma pistolada no peito. Alem de eles terem levado o nosso carro, na hora que a gente estava saindo, estavámos eu e o Paulo, nosso irmãozão aqui e eles começaram a atirar na gente. Nós corremos igual não sei o que. Isso para mim, foi um divisor de águas para mim. A partir de agora, eu vou fazer só o que importa para mim. Vou dar um tempo do Instagram. Quem quiser migrar do meu Instagram para o da Mari, pode migrar. Eu não vou postar mais nada”, declarou.

Rafael Cardoso é casado com Mariana Bridi, filha da jornalista Sonia Bridi que indignada, cobra uma atitude das autoridades. “Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades. Estamos desprotegidos”, declara a jornalista.

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Hoje os arrastões nas estradas de acesso ao Rio foram notícia: 7 em 24 horas. Mas quantos nos últimos dias? Na madrugada de quinta, meus netos dormiam tranquilos quando o pai deles eatava com uma arma na cabeça. Rafael e Paulo, que trabalha com ele, voltavam do sítio com uma carga de produtos orgânicos. A camionete foi cercada e abalroada nas laterais por cinco carros que estavam no arrastão na rodovia Washington Luis. Vários carros foram parados pelo bando. Rafael e Paulo não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-nos com armas na cabeça, no peito, nas costas. Em determinado momento Rafael tinha 3 armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas. Ninguém se feriu por muita sorte. Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades. Estamos desprotegidos. E se hoje Aurora e Timtim e também Marquinhos e Mateus – filhos do Paulo – ainda tem pai, é por força do acaso, da sorte, do poder divino, para quem tem fé. E é a isso que estamos entregues em muitas áreas do Rio: à sorte e à fé. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não.

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