Ratinho defende escolhas de Bolsonaro e ataca jornalistas

Desabafo do apresentador foi divulgado na semana em que o SBT resgatou slogan da Ditadura Militar

Ratinho fez desabafo sobre a escolha de Sergio Moro como Ministro no governo de Jair Bolsonaro
Créditos: Reprodução/SBT
Ratinho fez desabafo sobre a escolha de Sergio Moro como Ministro no governo de Jair Bolsonaro

Carlos Massa, o Ratinho, saiu em defesa das escolhas de Jair Bolsonaro por Sergio Moro como novo ministro da Justiça, e Paulo Guedes – da Economia -, durante o seu programa no SBT, exibido na última segunda-feira, 5.

O vídeo, em que o apresentador aparece fazendo um desabafo sobre a forma como ele acredita que a imprensa estaria tratando o assunto, foi resgatado por alguns internautas no dia em que a emissora de Silvio Santos veiculou uma propaganda com o slogan da Ditadura Militar – “Brasil, ame-o ou deixe-o”.

O comunicador criticou a cobertura realizada pela Globo News – a princípio sem citar o nome do canal pago –, e chamou jornalistas do canal de “canastrões” e “bando de canalhas”.

“Eu queria pedir para que alguns jornalistas do Brasil parem. Todo ministro que o Bolsonaro convida, tem sempre alguns jornalistas debochando. Eu acho que o período de deboche já passou. Perderam as eleições. As redes sociais ganharam. Então parem de ser canastrão (sic), um bando de canalhas. É um bando de jornalistas que fica pegando dinheiro ‘do outro lado’, porque aqui ninguém é besta. E não fiquem me xingando não, porque se me xingarem eu falo o nome e aguento o processo, inclusive”, ameaçou.

Em seguida, Ratinho mandou um recado direto à emissora do Grupo Globo: “Eu tenho televisão a cabo em minha casa. Eu pago, não é de graça. Queria avisar isso à Globo News. Eu não sou obrigado a escutar deboches”.

Por fim, o apresentador demonstrou otimismo com as escolhas feitas por Bolsonaro.

“O presidente escolheu muito bem. O Sergio Moro será o melhor ministro do Brasil, o Marcos Pontes será um bom ministro [da Ciência e da Tecnologia], o Paulo Guedes será um baita de um ministro [da Economia]. E não adianta chorar. Eu sou a favor da democracia. Quem ganhar, ganhou”, finalizou.