Ratinho se revolta com caso Mari Ferrer e diz que ‘caparia o estuprador’
"Mariana foi estuprada, e o advogado do acusado praticou estupro moral contra ela ao humilhá-la", afirmou o apresentador do SBT
O apresentador do SBT, Ratinho, se revoltou com o julgamento do caso Mari Ferrer e afirmou que a vítima foi “desqualificada por alguns imbecis”, referindo-se ao advogado do acusado de estupro, Cláudio Gastão da Rosa Filho, e ao juiz Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Mari Ferrer acusa André Aranha de tê-la estuprado, durante uma festa em Santa Catarina, em 2018. Após a audiência em que ela foi duramente atacada pelo advogado do empresário, ele acabou absolvido pela Justiça catarinense.
“Mariana foi estuprada, e o advogado do acusado praticou estupro moral contra ela ao humilhá-la. Mari foi submetida a uma sessão de tortura psicológica, e eu exijo punição aos responsáveis, porque eu pago imposto. Qualquer homem que tenha filha, que tenha neta, que tenha esposa, namorada ou amiga deve sentir novo pela maneira como a menina foi tratada. É um machismo barato, oferecendo copo d’água para quem está sendo abusada pela segunda vez”, disse Ratinho revoltado.
“Muitas mulheres no Brasil quando são estupradas preferem esconder o fato, não denunciar, porque quando chega a uma delegacia, mesmo sendo a Delegacia da Mulher, são ofendidas, tratadas como vagabundas e desqualificadas que incentivaram o estupro! É preciso dar um basta! Tem que respeitar as mulheres! Chega!”, prosseguiu Ratinho.
Caso Mari Ferrer: web se revolta com julgamento de estupro
“Eu quero ver a punição que essa tal de OAB vai dar para esse advogado ‘pé de macaco’! Quero ver a punição que o promotor vai receber, que o juiz vai receber! Sexo não consentido é estupro e ponto final, cala a boca! Eu tenho ódio de estuprador! Se eu pudesse, eu ‘caparia’ o estuprador! Minha querida Mariana, de Santa Catarina, pode contar comigo, isso não vai ficar parado. Eu garanto que esse abuso vai ser reparado! Filho da p…!”, concluiu Ratinho.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) notificou o advogado e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu denúncia contra o juiz.
O Ministério Público diz que o vídeo de julgamento divulgado pelo Intercept Brasil foi manipulado e que o defensor público presente na audiência se manifestou a fim de coibir o comportamento do advogado com Mari Ferrer. Além disso, o MP pediu a quebra do sigilo sobre as imagens para poder provar.