Repórter causa comoção no ‘Encontro’ ao falar de luta contra câncer

Susana Naspolini emociona público ao falar de luta contra o câncer no programa 'Encontro'

A repórter TV Globo Susana Naspolini foi a convidada de Fátima Bernardes no programa matinal Encontro da última quarta-feira, 3.

Conhecida pelo trabalho a frente do RJTV, a jornalista lançou o livro “Eu Escolho ser Feliz”, em que relembra suas quatro vitórias contra o câncer. Emocionada, ela falou sobre a importância do projeto para seguir em frente.”Nem que eu viva cem milhões de anos, vou conseguir agradecer o carinho que eu recebi nesse dia, que eu recebo todos os dias… o privilégio de estar aqui compartilhando isso, sabe? De estar viva, de estar com todo mundo. É muita gratidão”.

“Não adianta brigar com isso, é da vida, a gente fica doente, acontece”, ponderou repórter global ao falar de luta contra o câncer

Em quatro ocasiões, Susana precisou encontrar forças para lutar pela vida. A primeira vez aos 18 anos, quando diagnosticada com um linfoma. Depois em 2011, quando venceu um câncer na mama e outro na tireoide. E o mais recente em 2016, quando enfrentou um câncer na mama novamente .

“Na primeira vez, tinha 18 anos. Na outra, eu era mãe. Quando eu já tinha a Júlia foi a que me deu mais pânico de morrer e deixar a minha filha. No momento da notícia, é devastador. Não tem como, a gente quer viver muito, então, claro que um diagnóstico que coloca em risco a sua vida, ninguém recebe e vai comemorar. Longe disso. Só que é um fato, não adianta brigar com isso, ficar revoltada: ‘Por que foi acontecer comigo? O que fiz para merecer isso?’. Não fiz nada, é da vida. A gente fica doente, acontece”.

Coisas da vida

Susana revelou como enfrentou as diversas situações em que teve enfrentar o diagnóstico. O segredo, ela reflete, lidar racionalmente com a situação. “Não adianta brigar com isso, é da vida, a gente fica doente, acontece. A partir desse fato, o que posso fazer pra viver isso de uma forma melhor? Para dar conta, para ir em busca de uma cura, para transformar isso numa coisa boa”, contou.

E, claro, ressaltou o apoio dos amigos, da fé e da família. “Nesse caso, família e amigos… é uma corrente de oração que se forma, as pessoas mandam mensagens dizendo que estão torcendo, rezando, que querem te ver bem. Isso vai te dando um gás, é como se você não tivesse o direito de ficar mal”.