Sete conversas do TEDx para ajudar você a desenvolver inteligência emocional

08/07/2015 16:33 / Atualizado em 12/04/2019 14:39

Inteligência emocional é algo que precisamos desenvolver ao longo da vida. Como os outros tipos de inteligência, ela é crucial para atingirmos equilíbrio.

Se quando nos cortamos, logo tratamos esta ferida, porque não fazemos isso com a nossa mente?

Epicuro, um dos grandes pensadores atenienses do século IV a.C, acreditava que os pilares para a conquista do prazer e supressão da dor estão na inteligência, raciocínio, autodomínio e justiça.

Em especial, na inteligência emocional, que na época não era definida exatamente desta forma.

Muitos outros pesquisadores, psicólogos, psiquiatras, filósofos estudaram muito sobre a ciência da felicidade. E as conversas que você confere abaixo são grandes contribuições para que possamos atingir ela de uma forma plena e serena.

Ideias que valem a pena serem compartilhadas.

Higiene emocional e como lidar com problemas, armadilhas e fracassos

Temos que cuidar da mente assim como cuidamos do corpo. Aprender desde criança, que nem escovar o dente. Uma conversa sobre solidão, fracasso e como isso é fatal para o ser humano.

“Uma vez que nos convencemos de algo, é difícil mudar este pensamento”. Então se você uma vez na vida acha que fracassou e é um fracasso, a não ser que você faça um “curativo” na saúde mental, vai sofrer. O mesmo vale para outros problemas relacionados a mente. É preciso estancar o sangramento mental.

Todos pensam em falhas e defeitos próprios, e jogam um caminhão de negatividade em cima de si mesmos. Porque fazemos isso, já que se cortamos o braço, a gente não pega uma faca e corta mais ainda? Mas fazemos isso com os machucados emocionais. A resposta é porque desde crianças somos precários em manter a higiene mental.

Felicidade pode ser sintetizada

Dan Gilbert mostra para nós que é possível sintetizar a felicidade. E ele comenta que, de acordo com o que você acredita e define para sua vida, você pode ter felicidade sintética tão prazerosa e durável quanto uma felicidade espontânea e daquilo que queríamos.

A liberdade de escolha, porém, é inimiga da felicidade sintética. O pesquisador dá inúmeros exemplos, e explica que quando não temos escolha, gostamos muito mais da nossa situação do que se tivéssemos uma ou mais escolha. E a maioria das pessoas, quando questionadas se querem fazer um curso que tem liberdade de escolha ou não no final, automaticamente escolhem a opção em que ficarão insatisfeitos – por terem muitas escolhas. Isso acontece porque as pessoas não conhecem as condições de produção da felicidade sintética.

“Quando nossa ambição é limitada, nos faz trabalhar com prazer. Quando nossa ambição é limitada, nos leva a mentir, enganar, roubar, ferir os outros, a sacrificar coisas realmente valiosas. Quando a ambição é controlada, somos prudentes, cautelosos, ponderados. Quando nossa ambição é ilimitados e reforçada, somos irresponsáveis e covardes.”

O paradoxo da escolha

Barry Schwartz é um psicólogo que trabalha com pesquisas em torno da liberdade de escolha. Durante sua conversa, ele explica para nós que o mundo hoje é lotado de escolhas. E isso, muitas vezes, pode ser ruim para o ser humano. Há um paradoxo em que, quando fazemos uma escolha, automaticamente não atribuímos tanta satisfação nela, apenas por existirem outras escolhas. Ou seja, independente do que você escolher, você nunca será completamente feliz com isso.

Veja mais cinco conversas para desenvolver inteligência emocional no Geekness.