Tatá Werneck rebate seguidor negacionista que fala de Paulo Gustavo
O internauta quis justificar suas críticas ás medidas de distanciamento social usando o humorista como exemplo, mas Tatá foi categórica: 'Não Ouse'
Nesta terça-feira, 25, Tatá Werneck rebateu seguidor negacionista que tentou usar a morte de Paulo Gustavo para defender suas teorias contrárias efetividades da medidas de distanciamento social para o combate a pandemia de covid-19.
Tudo começou quando a humorista criticou o “passeio de moto” realizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Rio de Janeiro, no último domingo. Após as declarações da humorista, um internauta negacionista resolveu rebater: “Pergunta sincera: por que os artistas só ‘se revoltam’ se a aglomeração for a favor do presidente? Por que nunca ‘se revoltam’ quando a aglomeração é contra o presidente ou quando é provocada por outros políticos/artistas? Que coisa curiosa”.
O comentário negacionista não ficou sem resposta e Tatá Werneck rebateu: “Por que estão comemorando um país que perdeu 430 mil vidas! Não é possível que isso não te afete”, escreveu ela.
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Na sequência, foi que um outro seguidor negacionista citou o nome de Paulo Gustavo para justificar seu ponto de vista. “Tata, ninguém tá comemorando morte de 430 mil pessoas, mas sim exercendo liberdade de expressão. E não há nenhuma comprovação científica que aglomeração causa mais ou menor mortes. Em vários lugares a maioria que morreu estava longe das aglomerações. Paulo não tava aglomerando”, afirmou ele.
Nesse momento, Tatá se irritou e disparou: “Querido, não ouse usar o nome do Paulo para justificar sua teoria irresponsável de que aglomeração não prejudica a pandemia. Você jura que nunca ouviu falar que é necessário distanciamento social? E aquela quantidade de pessoas sem máscara? Te explicando o mínimo”, explicou.
Em seguida, outro internauta comentou que “artistas entram em contradição e se aglomeraram também”.
Tatá Werneck mais uma vez rebateu: “Eu não aglomero. De mim você não pode falar. Eu só saí de casa para trabalhar. Festa de 1 da minha filha tinha só Rafa (Rafael Vitti, marido de Tatá) e eu. Eu não encontro amigos. Eu fui no velório do Paulo e fiquei 10 minutos. E fui protegida. Eu não aglomero, não. Sei do meu privilégio e o honro”, frisou a humorista.