Tiago Leifert atualiza estado de saúde da filha e anuncia pausa na carreira
"Foi bom demais e agora chega!", disse o apresentador
Na manhã desta véspera de Natal, 24, o apresentador Tiago Leifert aproveitou para atualizar o quadro de saúde de sua filha, Lua, que luta contra um câncer ocular, e anunciou uma pequena pausa em sua carreira.
Tiago Leifert, que se dedica aos cuidados da filha, também estava trabalhando em um canal no YouTube voltado para futebol, mas cansado, resolveu tirar umas férias e deixará o projeto de lado, pelo menos por um tempo.
“Foi bom demais e agora chega! Comecei o ano no YouTube transmitindo o Paulistão, passei metade no Amazon Prime Video e terminei o ano na Copa no Globoplay. […] Tudo isso me ajudou a manter a cabeça saudável num ano complicado aqui em casa, como vocês sabem”, começou ele.
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O jornalista, então falou sobre o tratamento da filha e ressaltou que está tudo indo bem: “Bebê segue firme na luta e pulando no sofá querendo passear, só que o papai está oficialmente exausto!”.
Tiago Leifert, por fim, contou que o projeto com o canal deve retornar, mas não agora. “Lives do 3NA voltam em algum momento durante os estaduais, e até lá vou descansar o quanto eu puder”, completou.
Oftalmologistas fazem alerta sobre câncer da filha de Leifert
Após o apresentador Tiago Leifert e a jornalista Diana Garbin revelarem o diagnóstico de câncer raro da filha Lua, de 1 ano, as associações de oftalmologistas divulgaram uma nota de esclarecimento sobre a doença chamada retinoblastoma.
De acordo com a Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a realização do Teste do Olhinho (teste do reflexo vermelho) ainda na maternidade, até 72 horas de vida, é o primeiro exame da vida do bebê que pode ajudar na detecção precoce de doenças oculares.
No documento distribuído pelo CBO e pela SBOP, os oftalmologistas explicam ainda que o Teste do Olhinho deve ser repetido pelo pediatra ao menos três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida da criança.
Eles ainda recomendam que bebês de seis a 12 meses passem por um exame oftalmológico completo. Posteriormente, entre três (idealmente) e cinco anos esse mesmo bebê deve ser submetido a uma segunda avaliação semelhante.
De acordo com a presidente da SBOP, Luísa Hopker, estes exames oftalmológicos completos são fundamentais para detecção de condições que afetam a saúde ocular da população pediátrica.
“Em caso de suspeita, no consultório, o paciente passa por exame oftalmológico com a pupila dilatada. Se houver necessidade, é realizado outro teste, sob sedação, em centro cirúrgico. A ultrassonografia ocular deve ser realizada e pode mostrar pontos brilhantes intralesionais consistentes com cálcio. A tomografia computadorizada também pode mostrar as calcificações quando a ultrassonografia não está disponível. A ressonância de crânio é necessária para realizar o estadiamento do tumor”, detalhou.
Veja os pontos destacados na nota:
1) O diagnóstico precoce desta forma de tumor, cuja origem está associada a fatores genéticos, é o melhor caminho para garantir seu tratamento adequado;2) Neste sentido, o início dos cuidados começa ainda na maternidade,
onde todo recém-nascido deve ser submetido ao Teste do Olhinho
(teste do reflexo vermelho) até 72 horas de vida, sendo este o primeiro
passo para a detecção de doenças oculares;
3) Após essa abordagem inicial, o Teste do Olhinho dever ser repetido pelo
pediatra ao menos três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida
da criança;
4) Na identificação de qualquer anormalidade, o paciente deve ser encaminhado para consulta com oftalmologista que aprofundará a investigação;
5) Para ampliar a proteção da saúde ocular das crianças, recomenda-se
ainda que bebês de seis a 12 meses passem por um exame oftalmológico completo;6) Posteriormente, entre três (idealmente) e cinco anos esse mesmo bebê
deve ser submetido a uma segunda avaliação oftalmológica;
7) Estes exames oftalmológicos completos são fundamentais para detecção precoce de problemas oculares que afetam a saúde ocular da população pediátrica;
8) Em caso de confirmação de diagnóstico de retinoblastoma, a criança
iniciará tratamento que depende de vários fatores (localização e o tamanho do tumor, disseminação além do olho e possibilidade de preservação da visão);
9) Na condução de casos de retinoblastoma podem ser adotados diferentes procedimentos, como quimioterapia (intravenosa, intra-arterial, periocular e intraocular), terapia focal e métodos cirúrgicos;
10) Para outras informações sobre o retinoblastoma, acesse o site da
SBOP (https://sbop.com.br/retinoblastoma/).