Vazam prints em que Cartolouco admite ter batido em ex-namorada
Duas ex-namoradas do jornalista relatam ter mantido com ele relacionamentos abusivos
Uma série de prints sugere que o jornalista Lucas Strabko, mais conhecido como Cartolouco, admite ter batido em uma ex-namorada. As conversas foram publicadas pelo site UOL neste sábado.
Nos prints do diálogo entre Cartolouco e um amigo, o jornalista diz estar arrependido de ter batido em uma mulher, cujo nome não foi citado na conversa.
“É muito mais fácil eu virar as costas para um amigo. Você acha que eu estou tranquilo? Que é fácil voltar tudo isso na cabeça? Mas você faz o que quiser, no entendimento que quiser. Pense nos outros. De verdade, **. Você acha mesmo que eu quis ter feito essas merdas? Você acha que é fácil? Foi. Mas tudo bem”, escreveu Cartolouco.
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O amigo respondeu: “Sei que não é tranquilo, mas eu não me relaciono com quem faz esse tipo de coisa, é simples. Você não pediu ajuda, deixou acobertado até agora e, caral**, você bateu nela, mano, mais de uma vez”.
“Tudo bem. Não precisa se relacionar, como eu vou chegar e falar isso? Tenha empatia, se coloca no meu lugar. Acha que é fácil? Se eu tivesse cagando, não estaria trocando essa ideia com você. Não sou foda-se com esse assunto, mas não acho justo você chegar, falar e sumir. Eu não te conheço há um mês, e você sabe da minha índole”, disse o jornalista.
Em outro trecho da conversa, o amigo afirma que não dava para Lucas Strabko ter agredido a namorada: “Não justifica, mas eu não poderia ser agredido também.
“Já tratava ela mal pra caral** e a gente fazia vista grossa, até te protegia quando as minas dos nossos amigos ficavam te enchendo o saco. Agora isso é fo**. Já deu, mano”, disse o amigo que, em seguida, bloqueou o jornalista.
Duas ex-namoradas do jornalista Lucas Strabko, mais conhecido como Cartolouco, relatam ter mantido com ele relacionamentos abusivos,
O UOL ainda entrevistou a dona da casa onde ocorreu a suposta agressão. Leia a íntegra da reportagem aqui.
Lucas Strabko é um dos participantes de “A Fazenda“, reality show exibido pela Record TV.
Violência doméstica não é só agressão física; saiba identificar
Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.
É ou conhece alguém que sofre qualquer tipo de violência? Saiba onde e como denunciar:
- Disque 180
O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.
- Disque 100
O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.
- Polícia Militar (190)
A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.
Atenção ao protocolo policial! O atendimento presencial de um chamado depende de muitos fatores, como a disponibilidade de uma viatura no momento e uma avaliação da gravidade da situação. A ameaça à vida e à integridade física de alguém são sempre prioridade em relação a outros chamados, por isso, é importante explicar exatamente o que está ocorrendo quando solicitar o atendimento ao 190. Fale se já ouviu outras discussões antes e ligue mais vezes caso a viatura demore a aparecer.
Veja outras formas de denunciar aqui.