Wagner Moura explica por que se posiciona politicamente

Wagner Moura falou sobre política no “Conversa com Bial”

Em tempos de alvoroço político graças a reformas polêmicas e várias denúncias de corrupção, o ator Wagner Moura não hesitou em se posicionar politicamente durante o “Conversa com Bial”, exibido na madruga desta quarta-feira, 12.

Na entrevista com o jornalista Pedro Bial, o ator não deixou de comentar sobre a polarização que divide o Brasil atualmente, com opiniões de direita e esquerda bastante divergentes e que causam discórdias em todo o País.

“A gente vive um momento de polarização política muito grande, que acontece em momentos ruins como o que estamos vivendo. A inteligência vive na zona cinza, entre o preto e o branco”, disse. “Eu pago um preço como artista e como pessoa. Eu me posiciono porque sinto que estamos vivendo a história. Eu banco a minha opinião, aguento o tranco”, reforçou.

O ator contou ainda o que acha ruim da ala de esquerda. “Na esquerda, o que tem de ruim é o patrulhamento ideológico, os artistas não deveriam ser cobrados para dar opinião”, revelou. “Eu não me sentiria bem se eu tivesse uma opinião que pudesse ser ouvida e eu não fizesse isso. Prefiro aguentar o tranco do que ficar calado”, prosseguiu.

Diante da discórdia cada vez mais evidente entre quem é da direita e da esquerda, Wagner Moura contou como faz para não perder amigos por causa da sua opinião política. “Tentei muito não cair nesse lugar cafona e errado de parar de falar com alguma pessoa porque pensa diferente de você. Quando não quero entrar na área de conflito, eu recuo. Eu e o Zé (José Padilha, diretor de ‘Tropa de Elite’) discutíamos muito uma época, então esse assunto a gente evita”, explicou.

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