Yanna Lavigne critica julgamento entre mulheres e pede sororidade

13/11/2017 19:16

Yanna Lavigne quer mais sororidade entre as mulheres
Yanna Lavigne quer mais sororidade entre as mulheres

Vire e mexe, Yanna Lavigne é criticada nas redes sociais por causa de seu relacionamento amigável com o ex e pai de sua filha, o ator Bruno Gissoni.

Nesta segunda-feira, 13, ela fez um desabafo no Instagram em que pede para que as mulheres tenham mais sororidade umas com as outras.

“Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte”, escreveu ela na postagem. Em seguida, ela fala da filha Madalena e avalia que as mulheres desconhecem sua própria força. “Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder.”

“Ou pior, fraquejamos sem se quer acreditar nele, gongamos outras, julgamos algumas, incrédulas manipulamos sentimentos, forçamos sensações, negamos nossa intuição nata, anulamos umas às outras…”, continua ela.

Ela ainda pede para que as mulheres respeitem umas às outras e caminhem lado a lado. “A gente nega nosso poder o tempo todo diminuindo o poder das próximas… Se acha poderosa deixando outra pra trás…”, prossegue. “Respeite! As diferenças, o que está fora do seu alcance de entendimento, apenas, respeite! Respeite-se, respeite-me, respeite-a! Não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você.”

Yanna finaliza o desabafo destacando a força da amizade entre as mulheres. “Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma Mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão. Ela não se torna saudável apenas para si, mas também a todas a sua volta. Que tenha início, meio e final feliz! Caminhemos lado a lado!”.

Confira a postagem:

Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte. Por exemplo: não sei onde estará minha fortaleza quando Madá num rompante de raiva disser “mãe, te odeio” ou sou forte o suficiente pra ter certeza que, criada por mim, ela nunca o fará. Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder. Ou pior, fraquejamos sem se quer acreditar nele, gongamos outras, julgamos algumas, incrédulas manipulamos sentimentos, forçamos sensações, negamos nossa intuição nata, anulamos umas às outras… Nego quando sei que você é meu espelho, mas me finjo de cega pra pegar seu namorado sem culpa… Nego quando acredito nas pessoas, mas quando vejo você gestando logo solto: “Acha que barriga segura homem” “Não tomou pílula porque não quis” “Essa só queria pensão” “Ela perdoou, como é idiota…” Nego quando opino na relação da outra, sendo que essa relação não diz respeito a mim. A gente nega nosso poder o tempo todo diminuindo o poder das próximas… Se acha poderosa deixando outra pra trás… Respeite! As diferenças, o que está fora do seu alcance de entendimento, apenas, respeite! Respeite-se, respeite-me, respeite-a! Não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você. Se eu pudesse me inspirar em alguém, seria em mim… então pera aí… Eu sou forte pra caceta! Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma Mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão. Ela não se torna saudável apenas para si, mas também a todas a sua volta. Que tenha início, meio e final feliz! Caminhemos lado a lado!

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